Porto de Paranaguá sofre com gargalos logísticos

Líder na exportação de grãos e importação de fertilizantes, o Porto de Paranaguá é uma das áreas mais atraentes a investimentos necessários para zerar o déficit na capacidade de movimentação de cargas que prejudica o comércio exterior brasileiro. Porém os gargalos impedem os avanços desses projetos.

Para que o porto consiga avançar e agilizar os investimentos nos 25 terrenos que poderão se licitados pelo governo na reforma portuária, 20 deles de áreas novas, melhorias na gestão terão que ser cobradas e a burocracia terá que se menor ao logo dos processos de aprovação de empreendimentos.  Só na parte de grãos, um de seus principais motores de crescimento, o porto opera com déficit de 30% na oferta de capacidade.

O membro da do Conselho de Autoridade Portuária de Paranaguá, Luiz Fayet, explica que há momentos em que os usuários têm de fazer “vaquinha” para resolver os problemas. Na semana passada 86 navios estavam à espera de vaga, e para 30 a 35 deles o problema era exatamente a falta de capacidade de recepção no porto.

 

Fonte: Guia Marítimo

Ministro e governador inauguram terminal de cargas amanhã em MT

Fonte: Só Notícias com assessoria

 

O Terminal Intermodal de Itiquira  será inaugurado, amanhã, com a presença do governador Silval Barbosa e do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. São mais 212 quilômetros de ferrovia, no trecho Alto Taquari – Alto Araguaia – Itiquira. Os outros 148 quilômetros até a cidade de Rondonópolis estão em construção e o trecho deverá estar concluído até dezembro deste ano, segundo a concessionária América Latina Logística (ALL). “O Terminal de Itiquira é um passo concreto do avanço da Ferrovia em Mato Grosso”, afirmou o secretário extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes de Mato Grosso (Selit/MT), Francisco Vuolo.

A importância do Terminal Intermodal para a cidade de Itiquira, segundo Vuolo, tem diversos aspectos. O primeiro deles, é o econômico, que se vê claramente, cujos resultados efetivos já trouxeram para Mato Grosso, desde 2000, quando da inauguração do Terminal de Alto Taquari e posteriormente o Terminal de Alto Araguaia. A transformação por qual passou essas cidades e a região em torno delas é evidente. Eram cidades – apesar da qualidade da terra, do potencial agropecuário – cujas expectativas eram limitadas. Com a chegada da ferrovia aconteceu um crescimento significativo, atraindo indústrias, valorização econômica da terra, geração de novos empreendimentos, num círculo virtuoso permanente.

Junto com esse crescimento, alia-se os avanços sociais. Alto Taquari e Alto Araguaia investiram no aumento de escolas e na área de saúde para atender ao crescimento da demanda. Esses investimentos na área social, destaca Vuolo, impactaram também na população como um todo, além da geração de emprego e renda. “Ao que tudo indica, o Terminal de Itiquira vai produzir algo semelhante na região”, analisa.

Outro aspecto significativo da ferrovia é a logística para o nosso Estado. Mato Grosso produz acima dos patamares e índices nacional e internacional, por conta de seu clima extremamente regular. “Não temos geadas, terremoto, furacão, aliado aos avanços das técnicas de produção, faz com que os exportadores apostem, cada vez mais, no nosso crescimento”, disse.

Em um Estado de dimensões continentais – são mais de 900 mil km², o equivalente a três Itália – o investimento em logística é fundamental. “Precisamos melhorar as nossas estradas – e o governo vem fazendo isso, buscando novos recursos -, investir na hidrovia e ampliar a malha ferroviária, que é uma realidade”, destaca Francisco Vuolo.

A gestão de todos esses modais é que vão garantir novos investimentos com atração de industrias que vão agregar valores à nossa produção. “A logística é que vai possibilitar tudo isso”, afirma. A ferrovia, dentro desse painel logístico, segundo ele, tem um papel destacado, por ser um modal de transporte seguro e a relação custo-benefício é bastante positiva, e vai baratear o custo de escoamento da nossa produção.

O avanço da Ferrovia deve-se a ação do Governo Federal, que inseriu a ferrovia dentro do PAC I, aliado a ação do governo de Mato Grosso, aliado aos esforços da bancada federal e, importante, a iniciativa privada, por parte da ALL que acreditou na viabilidade e colocou a Ferronorte, através da gestão competente, num cenário viável.

 

Encontro em São Paulo debate exportação de engenharia e TI

Encontro Nacional do Comércio Exterior de Serviços será realizado a 26 de junho. As inscrições estão abertas para o evento, que será realizado em São Paulo.

São Paulo – A 3ª edição do Encontro Nacional do Comércio Exterior de Serviços – ENAServ  – será realizada no dia 26 de junho de 2012, em São Paulo. O evento deve receber mais de 300 participantes, entre dirigentes empresariais e de entidades de classe, representantes governamentais, exportadores e importadores de mercadorias e serviços, consultores de comércio exterior, executivos de bancos e seguradoras, representantes diplomáticos e comerciais, e outros profissionais que atuam na área.

O ENAServ é promovido em parceria entre a  Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), (Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). , Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, (BRASSCOM), (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FECOMÉRCIO-SP) com apoio institucional do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)  e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Turismo e Serviços.

No encontro, que terá como tema “Perspectivas e Oportunidades em Engenharia e Tecnologia da Informação”, serão discutidos os mecanismos de financiamento importantes para exportação de serviços de engenharia e apresentado um estudo sobre o marco e o ambiente de negócios de TI em cinco países da América Latina (Brasil, México, Argentina, Chile e Colômbia).

Voltado especialmente para as áreas de serviços de engenharia e TI, o evento terá painéis que abordarão os temas de financiamento ao comércio exterior e programas governamentais (Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio – NBS e do Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços – SISCOSERV). As informações são da Apex-Brasil.

FONTE: PORTUGAL DIGITAL

Porto de Santos deve dobrar capacidade de operação até 2014, diz diretor

São Paulo – O Porto de Santos deve dobrar a capacidade de operação até 2014, segundo o diretor de planejamento da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Renato Barco. A previsão é que com a construção de dois novos terminais o porto passe a movimentar 8 milhões de teus em carga – cada teu equivale a um contêiner de 20 pés cúbicos (38,51 metros cúbicos), que pode transportar aproximadamente 10 toneladas.

Os investimentos para a construção dos novos terminais, totalizando cerca de R$ 3,5 bilhões, serão feitos pela Empresa Brasileira de Terminais Portuários S.A (Embraport) e pela Brasil Terminal Portuária. Com as obras, o porto passará a trabalhar com folga – a demanda prevista para 2014 é de 4,25 milhões de teus. “Em um ano e meio nós vamos mais que dobrar a nossa movimentação, esse é o nosso plano, o nosso projeto”, ressaltou Barco. Em 2011 foram movimentados 2,9 milhões de teus em Santos.

A construção permitirá, de acordo com o diretor, a criação de até 1,5 mil empregos. Atualmente, cerca de 15 mil pessoas trabalham no porto. “Considerando os operadores portuários e os trabalhadores administrativos que operam nos mais variados terminais do porto”, explicou Barco.

Além dos novos terminais, Barco destacou que a obra de dragagem para aprofundamento do cais já está 95% finalizada. “É uma obra do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], está elevando o nível de atendimento e colocando o Porto de Santos como um dos mais importantes do mundo”, disse sobre a intervenção que vai aumentar a profundidade do canal de 12 metros para 15 metros.

Apesar das melhorias, o diretor ressaltou que ainda existe um gargalo para o transporte das mercadorias até o porto. Isso porque os veículos de carga têm que enfrentar o tráfego intenso nas rodovias do Sistema Anchieta-Imigrantes, que liga a capital paulista com o litoral e, por isso, tem fluxo intenso nas épocas de temporada. “Em toda essa estrada o caminhão compete muito com o carro de passeio. Ainda mais em época de temporada, época de calor”, assinalou.

Para solucionar o problema, Renato Barco defende a ampliação da malha ferroviária para, inclusive, contornar a capital paulista, que restringe o tráfego de caminhões durante o dia. “Hoje, por exemplo, as mercadorias que chegam do interior de São Paulo ou de Mato Grosso param para atravessar São Paulo somente à noite.”

Fonte: Agência Brasil/Daniel Mello

UE denuncia que Brasil e Argentina mantêm barreiras comerciais

27 de fevereiro de 2012 – A Comissão Europeia (CE) denunciou nesta segunda-feira que Brasil e Argentina mantêm barreiras comerciais, como políticas protecionistas, restrições ao transporte marítimo e à exportação de matérias-primas.

A Comissão publicou nesta segunda-feira seu segundo relatório anual sobre os obstáculos ao investimento e ao comércio com seis parceiros estratégicos: Mercosul, China, Índia, Japão, Rússia e Estados Unidos.

Esse grupo representou em 2011 45,7% do comércio de bens e 44,8% do comércio de serviços entre a UE e o exterior. Além disso, 47,7% dos investimentos diretos da União em 2010 foram realizados nestes parceiros.

“Com o protecionismo como ameaça sempre presente, precisamos nos assegurar que o comércio segue aberto para impulsionar o crescimento e o emprego”, destacou em comunicado o comissário europeu de Comércio, Karel De Gucht.

Das barreiras identificadas em 2011, o estudo denuncia que “não houve melhoras” nos países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai), que mantiveram algumas de suas tendências protecionistas.

O relatório ressalta que os obstáculos que impõem Brasil e Argentina ao comércio marítimo e à exportação de matérias-primas deveriam ser resolvidos por meio de um tratado de livre-comércio, cujas negociações atualmente registram poucos avanços.

O estudo diz ainda que é urgente combater as novas medidas protecionistas estabelecidas pelos dois países.

No caso do Brasil, o relatório denuncia a discriminação fiscal aos fabricantes de veículos produzidos no exterior ou o endurecimento do controle alfandegário sobre a importação de produtos têxteis.

Na Argentina, critica a introdução de novas restrições aplicáveis às agências de seguros para que só as firmas nacionais ou estabelecidas no país possam realizar certos serviços.

(Redação com agência EFE – http://www.ultimoinstante.com.br)

Máquinas e equipamentos têm redução de alíquota para importação

Valor Online

Camex fixou em 2% o imposto de importação de várias máqinas, como empilhadeira e motores marítimos de pistão

A Comissão de Comércio Exterior (Camex) fixou em 2% até 30 de junho de 2013, o Imposto de Importação de algumas dezenas de produtos de bens de capital. Entre eles, guindaste com torre giratória, empilhadeira, máquina encartuchadora de sabonetes e motores maritmos de pistão.

As resoluções da Camex 10 e 11 estão publicadas no “Diário Oficial da União” de hoje. A alteração é feita na condição de “ex-tarifário” dos produtos em questão. O mecanismo de ex-tarifário reduz, temporariamente, as alíquotas de importação itens sem produção nacional, vinculados a investimentos produtivos no país.

Gollog completa 11 anos com inauguração de novo terminal de cargas

A Gol Linhas Aéreas Inteligentes anunciou ao mercado a inauguração do seu novo terminal de cargas no aeroporto de Guarulhos. As novas instalações em Guarulhos ocupam um espaço três vezes maior que o anterior e foram construídas com um investimento de R$11 milhões. O novo terminal logístico conta agora com cerca de 5.000 m² de área operacional construída em um terreno de 10.000 m². A arquitetura do local foi desenhada sob medida e permite a movimentação de quase quatro vezes mais cargas que o antigo, o que significa uma capacidade de manuseio de aproximadamente 150 toneladas por dia.

“Aliado aos investimentos em infraestrutura, teremos novas aquisições em tecnologia, com mais ferramentas de monitoramento de encomendas, além do foco na automação da operação”, declara o diretor de Cargas da empresa, Carlos Figueiredo.

 

fonte: MERCADO E EVENTOS

Portos de Paranaguá e Antonina fecham 2011 com superávit de R$ 12 milhões

Redução de custou e aumento da receita foram os motivos para o bom desempenho

Redação Bem Paraná com AEN

Com aumento da receita e diminuição das despesas, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) encerrou 2011 com superávit de R$ 12 milhões. Em 2010, a Appa teve um déficit de 11% em relação à receita gerada pelas operações.

As 41 milhões de toneladas movimentadas pelos portos paranaenses em 2011 geraram uma receita 16% maior que a registrada em 2010. O custo por tonelada movimentada também apresentou desempenho positivo, ficando em R$ 3,34 contra R$ 3,83 em 2010, uma redução de 15% do custo por tonelada.

Para o ano que se afeiçoa, a expectativa é que R$ 1 bilhão seja investido os portos (somando investimentos próprios, do governo federal e da iniciativa privada), custeando obras como dragagens, construção de armazéns graneleiros, ampliação do cais acostável e sistemas de segurança e controle portuários.

Governo prevê menor importação de petróleo

Agência Estado

A secretária de comércio  exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, estimou hoje que, com mais investimentos em refinarias, o Brasil deve importar cada vez menos produtos da “conta petróleo”. Essa conta inclui petróleo bruto, refinado e derivados, entre outros itens. “No conjunto, somos superavitários, mas temos também que importar, o que é natural”, disse durante o programa “Brasil em Pauta”, da TV NBR.

 

A secretária salientou que o País é um grande participante do mercado de produtos básicos no comércio internacional. “De fato, o Brasil é muito competitivo no agronegócio, no setor mineral, mas é competitivo também porque investiu muito em tecnologia”, argumentou. “É importante lembrar que o Brasil também vende manufaturados”, continuou.

 

Segundo Tatiana, o segmento de material de transporte foi um dos que mais ganharam espaço na pauta exportadora do ano passado. Ela citou que um produto que chamou a atenção em função das vendas foi o de máquinas e equipamentos de terraplanagem. “Temos também destaque para material de transporte, como aviões, automóveis, autopeças, tratores, máquinas e equipamentos, etc.”, citou.

 

Corrente de comércio

 

A secretária destacou também a importância da diversificação dos destinos brasileiros de exportação. “Hoje, o Brasil vende para diferentes regiões do mundo. O Brasil passou a vender mais para a África, a Ásia e a América do Sul. A diversificação é positiva, pois vivemos momento delicado do cenário internacional, um momento de crise”, comentou.

 

Segundo ela, é importante que o exportador brasileiro busque mais mercados, que sejam mais dinâmicos e que cresçam mais que a média internacional. “Esforço de diversificação dos últimos anos contribui para a economia e para as empresas brasileiras.”