Novo terminal de cargas no Pecém

O Ceará receberá um investimento para fortalecer a operação de carga e distribuição no Porto do Pecém. Após articulação do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (Cede), a empresa pernambucana Komboogie/TRC implantará um terminal de armazenagem e logística no complexo. A empresa atua em transporte de cargas de longo curso, locação de guindastes e com logística de distribuição para grandes empresas.

Opera em todo o território nacional e, atualmente, possui terminais de carga no Rio de Janeiro e no Porto de Suape (PE), além de um centro de distribuição na Bahia. O terminal de armazenagem e logística da Komboogie/TRC no Pecém ocupará uma área de 120 mil metros quadrados, com investimento da ordem de R$70 milhões em instalações, veículos e maquinário, gerando cerca de 100 empregos diretos inicialmente. A expectativa da empresa é que, em dois anos, amplie o quadro próprio para 300 funcionários, fora o grande número de postos indiretos criados.

Fonte: Diário do Nordeste

Portos do Paraná fecham 2012 com maior movimentação de cargas da história

Os portos do Paraná fecharam 2012 com a maior movimentação de cargas da história do Estado. Ao todo foram 44 milhões de toneladas movimentadas nos portos de Paranaguá e Antonina. O número representa um aumento de 8% em relação a 2011.

O corredor de exportação do Porto de Paranaguá também terminou o ano com recorde de movimentação: foram 16 milhões de toneladas, contra 14 milhões do ano anterior.

Em consequência do movimento, cresceu a quantidade de caminhões no pátio de triagem do porto, recebendo 353 mil veículos em 2012, contra 293 de 2011, um aumento de 20%. Os números ainda mostram o crescimento da participação da carga proveniente de outros estados.

Entre os diversos fatores que contribuíram para atingir esta marca histórica estão a safra recorde de grãos, a alta na movimentação de milho e açúcar e a valorização do dólar. De acordo com informações da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), com o objetivo de garantir a eficiência na movimentação dos portos para os próximos 20 anos, em 2013 será investido pesadamente em infraestrutura.

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Movimentação de contêineres da Triunfo cresce 14,8% no acumulado do ano

Nos primeiros nove meses do ano, o volume da movimentação de contêineres da Triunfo, empresa do setor de infraestrutura, registrou alta de 14,8% em comparação ao mesmo período no ano passado, somando 458.647 Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés). Já a cabotagem movimentou 29.633 Teus nesse período.

O tráfego das concessões rodoviárias da empresa no acumulado do ano aumentou 6,6% em relação ao mesmo período de 2011, chegando a 60.344 mil veículos equivalentes.

Fonte: Guia Marítimo

Portos de Paranaguá e Antonina recebem investimentos privados

O governador Beto Richa acompanhou nesta segunda-feira (17), em Paranaguá, o início das obras de ampliação do cais leste do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), que aumentarão em 25% a capacidade atual da unidade.

Richa também assinou termo de permissão para que a Techint, fabricante de plataformas petrolíferas, utilize uma área de 100 mil metros quadrados no porto de Antonina, como estrutura de apoio à unidade da empresa em Pontal do Paraná. Os dois empreendimentos marcam um novo período de investimentos privados nos portos paranaenses.

“Depois da tragédia que atingiu o Litoral no ano passado, é uma satisfação anunciar investimentos desse porte, que vão gerar muitos empregos na região e contribuir para que o Paraná e o Brasil sejam mais competitivos”, disse Richa.

O governador lembrou que a retomada dos investimentos – tanto públicos quanto privados – nos portos é uma diretriz de seu governo, que tem o compromisso de atender as necessidades do setor produtivo e saldar a dívida do Estado com os municípios do Litoral. “O Litoral normalmente é lembrado apenas em época de temporada, quando se desloca estrutura para atender os veranistas. Mas há famílias que moram aqui, que precisam de atenção permanente. Estamos demonstrando o respeito do governo com todo o povo do Litoral”, afirmou.

O empreendimento do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) receberá investimento de R$ 300 milhões para aumentar em 315 metros o berço acostável do porto, que poderá ancorar os maiores navios de carga da América do Sul. É um dos maiores investimentos privados no setor portuário no País hoje e o maior em Paranaguá nos últimos 14 anos. Vai aumentar a capacidade atual do terminal de 1,2 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 metros) para 1,5 milhão até o final de 2013.

Além das obras, os recursos serão aplicados na compra de equipamentos para o novo píer, entre os quais dois portêineres super post panamax (guindastes aptos a operar em navios de grande porte), caminhões e empilhadeiras.

ANTONINA – O porto de Antonina está recebendo quase meio bilhão de reais em investimentos. O Estado do Paraná e a empresa Techint firmaram acordo que permite o uso temporário (40 meses, prorrogáveis) de área de 100 mil metros do terminal. O terreno será usado pela empresa italiana em atividades de engenharia, suprimento, construção e montagem de unidades offshore para a exploração do pré-sal.

A exploração da área está prevista no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do porto de Antonina. Em junho, a Techint iniciou em Pontal do Paraná a montagem de duas plataformas fixas de petróleo, que serão usadas pela OSX, do empresário Eike Batista, na produção de óleo e gás em campos do pré-sal. A expectativa é gerar 2,5 mil empregos diretos e 7,5 mil indiretos.

Para o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino, o crescimento econômico e o aumento da demanda exigem que os Portos do Paraná se adaptem aos novos tempos. “Estes novos investimentos são, sem dúvida, um grande ganho para todos, pois trazem para os portos do Paraná a possibilidade de atender mais e maiores navios, colocando-os novamente no contexto mundial”, disse.

De acordo com Dividino, o Estado também está atento à demanda por serviços e equipamentos públicos que vão surgir nos municípios litorâneos por conta do grande contingente de trabalhadores que se instalarão na região para atender o projeto da Techint. O objetivo dos investimentos é suprir a demanda de fornecedores nacionais de bens e serviços da Petrobras para os próximos anos.

Tanto as obras do terceiro berço para contêineres de Paranaguá quanto a destinação da área do Porto de Antonina estão previstas no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto Organizado (PDZPO). Apresentado pelo superintendente da Appa em abril, o plano prevê uma série de medidas de modernização dos terminais marítimos paranaenses, com investimentos de recursos próprios, do governo federal e da iniciativa privada.

NOVO CICLO – O diretor da Techint, Ricardo Ourique Marques, disse que os investimentos realizados no Porto de Antonina vão possibilitar a formação de mão de obra qualificada para a indústria do pré-sal e do pós-sal brasileiro. “A entrada do Paraná nessa atividade é uma oportunidade de longos anos para as famílias e para o crescimento de toda a região. Atuamos aqui há vários anos e agora tivemos a oportunidade de ampliar nossos investimentos em Pontal do Paraná e em Antonina” declarou Ricardo.

“Nós estamos investindo quase R$ 500 milhões nas nossas duas unidades, de Pontal e de Antonina. A partir de hoje começa um novo ciclo. Pretendemos produzir aqui unidades que possam ser levadas para outras partes do país e para outros clientes” afirmou Ricardo

O diretor-geral da Techint afirmou que a maior parte da mão de obra do empreendimento será local e que aposta em treinamento e cursos de qualificação para suprir a demanda. “Queremos utilizar ao máximo possível o trabalhador local. Vamos qualificar aqueles que ainda não possuem os requisitos necessários”, disse.

Distante cerca de 200 quilômetros de alguns campos do pré-sal, o litoral paranaense está em posição geográfica privilegiada para emergir como pólo fornecedor de serviços, peças e implementos. O Estado criou incentivos fiscais para atrair empresas ligadas à indústria petrolífera e em abril de 2011 foi lançado o programa Pontal do Pré-Sal para atrair empreendimentos ligados à cadeia do petróleo e gás.

Acompanharam o governador nas solenidades o secretário de Infraestrutura e Logística José Richa Filho; os deputados Mauro Moraes e Andre Zacharow; o prefeito de Antonina, Carlos Augusto Machado; o senador Sérgio Souza; e o diretor do Porto de Antonina, Paulo Marcos Scalco, entre outras autoridades.

TCP – O TCP foi criado em 1998 a partir de um consórcio de empresas nacionais e internacionais e TCP tornou-se concessionário do terminal de contêineres do Porto de Paranaguá após vencer uma licitação aberta pelo governo estadual. O terminal possui atualmente 564 metros de cais. A ampliação em 315 metros permitirá a operação simultânea de três navios porta-contêiner, consolidando o TCP como um dos maiores terminais da América do Sul.

TECHINT – A Techint Engenharia e Construção S/A, multinacional italiana de construção de estruturas para exploração offshore, recebeu autorização ambiental para atuar no terminal público de Barão do Teffé, no Porto de Antonina. A área será utilizada como estrutura de apoio à unidade de Pontal do Paraná, onde a Techint investiu R$ 300 milhões para ampliar suas instalações de 160 mil para 200 mil metros quadrados.

O Grupo Techint tem a intenção de utilizar o litoral do Estado como base para uma série de operações que pretende realizar para apoio à exploração do pré-sal. Somente nos projetos iniciais de fabricação de duas plataformas petrolíferas, a empresa deve gerar 3 mil empregos diretos nos próximos três anos, além de demandar uma série de produtos e serviços, abrindo oportunidades para empresas paranaenses de vários segmentos.

 

FONTE: http://correiodolitoral.com

Movimentação de Itajaí cresce 5% neste ano

O Complexo Portuário do Itajaí chegou ao oitavo mês do ano operando 625 escalas e 6,37 milhões de toneladas de mercadorias embarcadas e desembarcadas. O avanço com relação ao mesmo período do exercício anterior foi de 5% e as operações com cargas conteinerizadas totalizaram 581,51 mil Teus (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés), com aumento de 1% sobre igual período do ano passado.

 Se analisadas apenas as operações de julho, o complexo registrou 75 escalas, com 963,46 mil toneladas de mercadorias embarcadas e desembarcadas: “Em contrapartida, registramos um recuo de 16% no número de atracações, que passaram de 742 escalas de janeiro a julho do ano passado, para 625 escalas em igual período deste ano”, afirma Antonio Ayres dos Santos Júnior, superintendente do Porto de Itajaí.

 O superintendente explica que essa redução no número de atracações, inversamente proporcional às operações, é devido ao aprofundamento dos canais de acesso e bacia de manobras do complexo, o que possibilita que desde o início deste ano os navios operem com maiores volumes de cargas no Porto de Itajaí e demais terminais instalados na Foz do Rio Itajaí.

 A movimentação média por escala verificada no ano subiu para 11,39 mil toneladas, verificando-se um crescimento de 42% em relação ao igual período do ano anterior que registrou uma movimentação média de 8.013 toneladas por escala.

Fonte: Guia Marítimo

Terminal de Contêineres de Paranaguá (PR) atinge produtividade recorde

O resultado representa uma performance 130% superior à obtida no mesmo mês do ano passado

 Por Redação Administradores

O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), no Paraná, atingiu produtividade recorde no mês de maio, alcançando uma média de 70 mph (movimentos por hora). O resultado representa uma performance 130% superior à obtida no mesmo mês do ano passado, quando obteve média de 30 mph.

De acordo com Juarez Moraes e Silva, diretor superintendente Comercial do TCP, a produtividade do Terminal vem crescendo de forma consistente nos últimos meses, como reflexo da entrada de novos equipamentos, e também, de um trabalho de engajamento dos profissionais do TCP. “Estamos trabalhando em parceria para oferecer aos clientes e ao mercado serviços cada vez melhores”, destaca, lembrando que o aumento de produtividade se traduz em vantagens para armadores, importadores e exportadores, como redução nos custos de combustível e de operação de navios.

O TCP é o 3º maior terminal portuário de contêineres do Brasil, e, desde 1998, opera sob regime de concessão no Porto de Paranaguá. Com capacidade atual de 1,2 milhão de TEUs por ano (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), o TCP ampliará sua capacidade de movimentação para 1,5 milhão de TEUs/ano após a construção de seu 3º berço de atracação, que será concluído em 2013.

Centro de logística na Bahia recebe investimento de 1,3 bilhão

Um investimento de R$ 1,3 bilhão, em 10 anos, que pode modificar parte da infraestrutura da Bahia. Esta é a proposta da Cone Aratu – Condomínio de Negócios, empresa do grupo pernambucano Moura Dubeux, que criará um centro industrial e logístico em Simões Filho. O projeto deve gerar cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos.

A empresa pretende destinar 880 mil metros quadrados de área para a construção de galpões, que atenderão 50 operadores de logística e indústrias, e mais 526 mil metros quadrados para pátio. O vice-presidente da Cone, Angelo Bellelis, diz que o investimento aposta no potencial da economia baiana. Será celebrada uma parceria com a Ferrovia Centro Atlântica (FCA), e há grande expectativa em torno da realização de melhorias no Porto de Aratu. “No futuro, Aratu pode ter um terminal de contêineres e, como o Porto de Salvador não tem retroárea, somos uma ótima opção”, raciocina Bellelis. No projeto, a FCA passa com uma linha na margem do empreendimento.

A infraestrutura já existente foi o motivo da escolha por Simões Filho. Especialmente a proximidade com o Porto de Aratu, a rodovia BR-324 e, consequentemente, com as cargas que chegam de Feira de Santana e de outros municípios. “Isso irá facilitar a distribuição das cargas”, diz.

As obras do Cone Aratu serão divididas em 10 fases, com previsão de construir 80 mil metros quadrados de galpões por ano. As obras de terraplenagem estão previstas para o último trimestre deste ano e deverão ficar prontas em um ano. Uma empresa já fechou negócio. A Rapidão Cometa já fez o pedido de 20 mil metros quadrados. Os espaços são prioritariamente alugados, até porque a clientela não tem interesse em imobilizar capital.

Divisões 

Dentro do empreendimento haverá três ‘produtos’: um Multimodal, uma área Plug&play e um Multicenter. O Multimodal está relacionado à conexão dos vários meios de transporte (aéreo, ferroviário, rodoviário e aquaviário), além de pátio para contêineres e um truck center, que oferecerá infraestrutura adequada para a parada dos caminhoneiros. O Plug&play será o espaço destinado aos galpões. Além disso, está previsto um hotel no espaço Multicenter, que
também contará com centro de convenções e serviços de escritório.

Incentivos 
O empreendimento  conta com  redução de ISS de 5% para 2% por parte da prefeitura de Simões Filho e há negociações com o governo do estado para  redução no ICMS, extensiva às empresas que se instalarem na região. Outra vantagem é a redução de custo que a empresa ganha com a localização.

“Quando o empresário de logística está interessado em uma área, ele não olha só o preço do metro quadrado, mas a economia que a infraestrurura no entorno irá gerar com a redução do custo”, frisa Marcos Dubeux, CEO da Cone S.A. Além das empresas de logística, ele diz que também poderão ser instaladas plantas industriais no Cone, embora o processo seja mais lento do que na área de logística.

Cone já implantou o mesmo projeto em Suape
Um porto precisa de retroárea para descarregar e carregar cargas e para operadores logísticos e plantas industriais se instalarem ao seu redor, reduzindo custos e trabalho. Com essa ideia, a Cone construiu o mesmo tipo de empreendimento, que apresenta agora para a Bahia, no Porto de Suape (Pernambuco).

Em um ano e meio de instalação já há no local 18 companhias instaladas e a previsão é de que até 2016 sejam aplicados R$ 1,6 bilhão no local. Do total de 18 milhões de metros quadrados destinados ao complexo, 7 milhões já estão em desenvolvimento. Hoje, estão instaladas ali empresas como Gerdau, Rapidão Cometa, Login, Gestamp, MSC e  Maestra. Até o final do ano, já deverão ter sido investidos R$ 685 milhões no complexo logístico pernambucano.

FONTE: CORREIO 24 HRS

Movimentação de granéis líquidos pelo Porto de Paranaguá cresce 45%

A movimentação de granéis líquidos pelo Porto de Paranaguá apresentou alta de 45% no mês de abril. Foram 448 mil toneladas de produtos, contra 308 mil no mesmo período do ano passado. Considerando a soma do quadrimestre, foram movimentados 1,6 milhão de toneladas de líquidos, volume 26% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.

O departamento de estatística da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) divulgou nesta quarta-feira (09) a movimentação de cargas nos Portos do Paraná de janeiro a abril deste ano. Comparado com os primeiros quatro meses do ano passado, o volume movimentado é 7% maior, totalizando 13 milhões de toneladas movimentadas. A receita cambial gerada pelas exportações no período foi de US$ 5,3 bilhões, 17% superior à receita acumulada no mesmo período de 2011.

Segundo o diretor empresarial do Porto, Lourenço Fregonese, a alta no preço do dólar tem incentivado as exportações. “Mesmo com a seca que castigou o Mato Grosso e os estados do Sul, a procura pelas commodities brasileiras foi alta. E, fora isso, mesmo com a alta do dólar, as empresas brasileiras, preocupadas com a fidelização dos compradores, mantiveram intactos todos os seus contratos”, explicou.

Líquidos – O grande responsável pela alta na movimentação dos granéis líquidos foi o óleo de soja. Considerando as exportações da empresa Cattalini, a principal operadora de granéis líquidos no Porto de Paranaguá, no primeiro quadrimestre de 2012, a exportação de óleo de soja apresentou alta de 50% em relação a 2011. Na importação e cabotagem, o destaque foi o álcool. De seis mil toneladas movimentadas, de janeiro a abril do ano passado, passou a 44 mil toneladas no mesmo período deste ano.

De acordo com a gerente comercial da empresa, Carla Rocha, o aumento na movimentação de granéis está crescente tanto na importação quanto na exportação. Só a Cattalini apresentou alta de quase 30% em suas movimentações em 2012.

No que se refere às exportações de óleo de soja, os principais mercados compradores são a Índia e a China. O que justifica o aumento nas exportações, segundo Carla, é o preço do produto no mercado externo. “A crise na Argentina cria oportunidade para os produtores brasileiros no mercado internacional. Eles estão aproveitando”, explica.

Demais cargas – Os números da APPA ainda indicam aumento na movimentação de outras cargas. Entre os granéis sólidos, um dos destaques é do milho, cuja exportação foi 47% maior nos primeiros meses deste ano em comparação ao primeiro quadrimestre do ano passado, totalizando 626 mil toneladas. Na importação, o produto mais movimentado no período foi o trigo, somando 436 mil toneladas, o que representou um aumento de 19% em relação ao mesmo período de 2011.

A movimentação de veículos pelo Porto de Paranaguá também cresceu. Tanto na importação quanto na exportação, essa porcentagem de aumento foi de 38% comparada com os quatro primeiros meses de 2011. O total de veículos exportados foi de quase 30 mil unidades.

A movimentação de contêineres registrou alta de 12%, totalizando 243 mil TEUs movimentados. A exportação de contêineres foi 9% maior este ano, em relação ao período de 2011. Já a importação registrou alta de 16%.

Melhorias – Em relação à movimentação de contêineres, o diretor empresarial da Appa garante que o aumento de 12% é um reflexo das melhorias implantadas pela atual administração. “É um reflexo dos novos equipamentos que já foram e serão colocados no TCP. Essas melhorias nos darão números ainda melhores daqui pra frente”, comenta.

Fregonese também lembra que, a partir do final deste mês, começam as obras do terceiro berço do TCP, o que garantem mais 350 metros de cais. “Com isso, em 2013 estaremos movimentando 1,2 milhões de TEUs. Hoje são 800 mil”, conclui.
FONTE: APPA

Em fevereiro, Porto de Santos bate novo recorde na movimentação de cargas

A movimentação de cargas no Porto de Santos chegou a 7.180.001 toneladas em fevereiro deste ano, número 17,1% maior se comparado ao mesmo período do ano passado. É a primeira vez que as operações foram superiores a sete milhões de toneladas em fevereiro. No acumulado do ano, o montante é de 13.461.242 toneladas, crescimento de 8,1% em relação ao bimestre anterior. Até o final do ano, a previsão é que as operações no complexo santista somem 99,74 milhões de toneladas.

“Em um mês em que fatores como bom tempo e alta de quase 30% nas exportações, fortemente impulsionada pelo início antecipado do escoamento da soja e pela crescente operação com contêineres, Santos quebra mais uma vez recordes de movimentação, garantido pela boa produtividade a adequada infraestrutura” disse o presidente da Companhia Docas do estado de São Paulo (Codesp), José Roberto Correia Serra.

A soja em grãos fechou o bimestre com 1.825.903 toneladas, ultrapassando em cerca de 600 mil toneladas o açúcar como principal produto movimentado no Porto de Santos. A alta da oleaginosa no bimestre foi de 172,6%.

A grande demanda nas exportações brasileiras de soja se deve, segundo especialistas, à expectativa de menor produção do produto no Hemisfério Sul. O cenário impulsionou importadores a antecipar as compras. De acordo com previsão da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), os embarques devem diminuir no final do ano, retornando à queda sazonal no final deste ano e início de 2013.

Os embarques de granéis líquidos, como óleo combustível, diesel, gasóleo e sucos cítricos, também cresceram, impulsionando a alta nas exportações.

Nas importações, o aumento em fevereiro foi de 1,5%. Porém, no acumulado do ano, a queda foi de 4,3%.

A movimentação de contêineres cresceu 9,6% no bimestre, registrando um novo recorde, com 474.219 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés).

A média da tonelagem operada por embarcação subiu para quase 10% em relação ao primeiro bimestre do ano passado. Mesmo com 1,6% menos atracações (total de 939), o ganho foi de 8,1%, reflexo do aumento da capacidade transportada pelos navios, permitida pelo aumento da profundidade do canal de navegação.

Quanto à balança comercial, Santos teve crescimento de 13,24%, registrando US$ 17,1 bilhões de trocas comerciais até fevereiro, garantindo 25,2% do total brasileiro. As exportações chegaram a US$ 8,3 bilhões, com aumento de 13,69% no bimestre. As importações cresceram 12,82%, atingindo US$ 8,8 bilhões.

Fonte: A Tribuna

Empresa investe mais de R$ 250 mi no Porto

O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) anunciou ontem que investirá mais de R$ 250 milhões até o fim de 2012. Parte do dinheiro, R$ 51 milhões, foi destinada à aquisição de novos equipamentos que começaram a operar nesta semana, como dois portêiners – espécie de guindastes gigantes utilizados para descarregar e carregar navios -, seis transtêines – para movimentação da carga – e caminhões. O restante, R$ 200 milhões, será destinado à construção e equipamentos para um terceiro atracadouro.

De acordo com o diretor superintendente do TCP, Juarez Moraes e Silva, os investimentos neste que é o terceiro maior terminal do Brasil ampliam a capacidade operacional da empresa e eleva o Porto de Paranaguá a um nível de excelência entre os melhores do mundo.

As mudanças começaram a ser planejadas ano passado após a entrada do fundo Advent Internacional que, em junho de 2011, adquiriu 50% das ações do TCP. Entre outros pontos de ação, a empresa faz parte do Plano Nacional de Dragagens e, depois de dez anos sem a manutenção, retomou em 2011 o processo de dragagem do canal de entrada. Atualmente, a profundidade do Porto de Paranaguá está em 12,5 metros com restrição (de acordo com tempo e horário).

Com isto, foi possível receber em fevereiro de 2012 o maior navio atracado na costa brasileira, o Cosco Vietnan, com 334 metros de comprimento.

Até o fim do primeiro semestre de 2012 a expectativa é retirar as restrições. Em médio prazo, a TCP pretende aumentar a profundidade e chegar aos 14,5 metros com recursos do Governo Federal por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

“A tendência é que os navios fiquem cada vez maiores para reduzir os custos do transporte, mas os portos precisam conseguir atender esta demanda. Com 14,5 metros, podemos receber todos os gigantes da navegação já construídos”, destacou Silva.

A construção de um terceiro píer de atracação, de 315 metros de extensão, deve consumir R$ 140 milhões do consórcio. Para equipá-lo, o custo dos equipamentos, como um sétimo e oitavo portêiners, é de cerca de R$ 60 milhões.

“Estes investimentos, desde os que estão sendo colocados em prática esta semana como os novos equipamentos e a construção do novo berço, aumentarão a capacidade e eficiência do TCP”, disse o diretor financeiro Luiz Antonio Alves.

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