Projeto Comprador Movelsul trará 30 importadores

A feira acontece de 24 a 28 de março de 2014, em Bento Gonçalves

Projeto Comprador Movelsul trará 30 importadores

A Movelsul Brasil, maior feira de móveis da América Latina, está recebendo inscrições de importadores interessados em participar do Projeto Comprador. São esperados 30 compradores para rodadas de negócios com indústrias moveleiras expositoras da feira, fomentando as exportações brasileiras através de reuniões agendadas previamente. Entre os convidados, estão confirmados os cinco maiores importadores da edição passada da Movelsul.
Realizado desde 2000 pelo Sindmóveis, o Projeto Comprador tem um histórico de sucesso e representa um importante meio de divulgação dos móveis brasileiros. Além da visitação à feira e das rodadas de negócios, os convidados também visitarão empresas do polo moveleiro de Bento Gonçalves.

 

Fonte: Sindmóveis

Crescimento global lento prejudica portos na América Latina

Portos brasileiros sofrem altos custos devido à falta de concorrência, e as linhas de navegação enfrentam atrasos por congestionamentos e burocracia
por Economist Intelligence Unit

Os portos da região sofreram uma desaceleração da atividade no primeiro semestre de 2013, segundo um relatório recém-divulgado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), da ONU. Isto pode ser atribuído à economia global letárgica e à falta de dinamismo das exportações da região, assim como à fraca infraestrutura e às restrições burocráticas em alguns portos.

A atividade portuária latino-americana cresceu 2% em janeiro-junho em relação ao mesmo período do ano passado, o menor índice de crescimento desde 2009, quando o comércio global e a navegação foram atingidos pela crise financeira mundial desencadeada pelo colapso do banco de investimentos Lehman Brothers. Em contraste com os últimos dados, a atividade portuária apresentou altos índices de crescimento, de 16% e 11%, no primeiro semestre de 2011 e 2012, respectivamente. Isto refletiu em parte uma recuperação da crise global.

A atividade nos 20 maiores portos de contêineres na América Latina e no Caribe – que representam 74% do movimento portuário da região – caiu 0,1% no primeiro semestre de 2013 em relação ao ano anterior, segundo a Cepal. O complexo de Colón, no Panamá, que inclui os portos de Manzanillo International Terminal (MIT), Cristobal e Colón Container Terminal, manteve a liderança em termos de atividade, apesar de apresentar um declínio de 5,3%. No Caribe, a maioria dos terminais, notadamente os que operam no Panamá e na Colômbia, foram duramente atingidos pela queda na demanda de importações da Venezuela, devido à falta de divisas.

No entanto, alguns portos tiveram desempenho relativamente bom, em parte como resultado de sua infraestrutura acima da média. Esse foi o caso de Manzanillo no México (alta de 10% em janeiro e junho) e San Antonio no Chile (10%). O porto do brasileiro de Santos registrou crescimento de 7% e Buenos Aires de 10,8%, o que é um tanto surpreendente, diante das repetidas disputas setoriais em ambos os portos, mas o desempenho reflete principalmente as exportações de suas colheitas agrícolas recordes.

CAF pede duplicação do investimento em portos

Em outubro passado, a Corporação Andina de Fomento (CAF) apresentou relatório na cúpula ibero-americana de chefes de Estado e de governo no Panamá sobre Infraestrutura para o Desenvolvimento Integral Latino-americano (IDeAL 2013), no qual a CAF pediu para que os governos latino-americanos dobrem os investimentos em infraestrutura portuária em seus países.

O relatório da IDeAL, além de uma análise da infraestrutura atual, recomenda que os países devem rever suas ambições logísticas estratégicas, pois a expansão do Canal do Panamá vai gerar novas oportunidades de negócios para muitos países: projetos de valor agregado interfronteiras em novos parques logísticos perto dos portos latino-americanos.

Reformas dos portos no Brasil

Alguns países estão se mexendo para abordar essas questões. O Congresso brasileiro aprovou em maio uma lei de reforma dos portos que vai abrir a porta para o capital privado e reforçar o investimento em portos em até 27 bilhões de dólares em médio prazo. Os portos brasileiros sofrem altos custos devido à falta de concorrência, e as linhas de navegação muitas vezes enfrentam atrasos causados por congestionamentos e burocracia. A reforma recente autoriza terminais privados a operar cargas de terceiros. Também o critério para a concessão de portos no futuro será baseado nos candidatos que oferecerem as menores tarifas, e não os pagamentos mais altos ao governo, cujo custo é passado aos consumidores, aumentando o preço da movimentação da carga. O governo também pensa em oferecer às empresas que detêm concessões obtidas depois de 1993 a oportunidade de renová-las em troca de compromissos de investimento. Muitas destas envolvem terminais de contêineres. A chave do sucesso é a rápida implementação das reformas, pois novos projetos de construção podem levar até quatro a cinco anos.

As primeiras licitações para concessões nos portos do Brasil deverão começar no final de novembro, e o governo espera cerca de 3 bilhões de reais, com 1,6 bilhão de reais em investimentos em 20 instalações no estado do Pará e 1,4 bilhão em investimentos em 11 instalações em Santos, para expandir as operações para contêineres, assim como para carga seca e líquida. Novos investimentos visam aumentar a capacidade de carga dos portos em 48 milhões de toneladas anualmente.

Enquanto isso, o Brasil Terminal Portuário (BTP) – uma joint-venture entre duas firmas baseadas nos Países Baixos, APM Terminals e Terminal Investment Limited (TIL) – que é o mais novo terminal no porto de Santos, iniciou operações em agosto deste ano e fornecerá uma capacidade anual de operação de 1,2 milhão de TEUs [contêineres] e 1,4 milhão de toneladas de carga líquida, representando um investimento geral de 1 bilhão de dólares. O porto de Santos é o segundo mais movimentado de contêineres na América do Sul, lidando com cerca de 3 milhões de TEUs, o que representa 25% do comércio exterior do Brasil.

Segundo o diretor regional para América Latina e Caribe da Maersk Line (Dinamarca), Robbert Jan van Trooijen, o mercado latino-americano ainda está desempenhando acima da média em termos de crescimento de remessas no contexto global. A região ainda importa mais que exporta, e o mercado de contêineres cresce mais que em outros lugares.

Portos competem por posição de polo regional com a expansão do Canal do Panamá

Em todo o Caribe e a América do Sul os portos estão construindo e expandido suas instalações, em uma aposta para captar o aumento de negócios esperado com a abertura do Canal de Panamá ampliado em 2015. Barranquilla e Cartagena na Colômbia, Suape e Santos no Brasil, Valparaíso no Chile e portos mexicanos na costa do Golfo e do Caribe estão trabalhando para melhorar o acesso aos portos. Na Costa Rica, a APM Terminals começará a construção de um terminal de contêineres ao custo de 1 bilhão de dólares no início de 2014.

Embora a maioria dos terminais pretendam se tornar polos de transcarga, nem todos terão sucesso. É provável, entretanto, que com navios cada vez maiores operando na região mais linhas de “feeder” [navios autodescarregadores] serão utilizadas para movimentar a carga de contêineres nos portos sem capacidade para receber os navios pós-Panmax esperados depois da abertura do Canal do Panamá ampliado.

 

Dilma deve participar de inauguração de terminal ferroviário em Rondonópolis

A presidente Dilma Rousseff e o ministro dos Transportes, César Borges, deverão participar da solenidade de inauguração, pela América Latina Logística (ALL) do Terminal Intermodal de Cargas de Rondonópolis. Considerado o maior complexo intermodal de cargas da América Latina, o terminal da Ferronorte, em Rondonópolis, se somará aos já existentes nos município de Alto Taquari, Alto Araguaia e Itiquira.

De acordo com a ALL, com o funcionamento dele a capacidade de transporte da Ferronorte em Mato Grosso salta de 12 milhões de toneladas/ano para 17 milhões. O terminal também deve abrigar áreas de transbordo e de armazenagem, além de fábricas de óleo e de biodiesel.

O governador Silval Barbosa disse que a expectativa é de que a agenda da presidente Dilma se confirme e que sua presença dê novo impulso para as obras da ferrovia chegarem a Cuiabá e avançarem ainda mais conquistando a maior área agricultáveis do mundo que é o Médio Norte onde deverá passar também a Ferrovia de Integração do Centro Oeste – Fico, que vai de Goiás até Rondônia e interliga com a Norte Sul atingindo assim todas as regiões do Brasil

Fonte: MT Agora

FIEP APRESENTA OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS ENTRE O BRASIL E ISRAEL

 

BRXISRAEL
Workshop do Centro Internacional de Negócios (CIN) acontece na próxima quinta-feira (12), em Curitiba. Evento também vai lançar missão empresarial para o país

As oportunidades de negócios entre o Brasil e Israel serão foco de um workshop promovido pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias na próxima quinta-feira (12), em Curitiba. O evento é voltado para empresários, profissionais de comércio exterior, estudantes e demais interessados em conhecer sobre a economia de Israel e as principais possibilidades de negócios e parcerias com o país. O workshop é realizado em conjunto com a Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria. As inscrições estão abertas no site do CIN (www.cinpr.org.br).

O assunto será apresentado pela diretora executiva da Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria, Adriana Finzi. Segundo ela, Israel é um potencial parceiro de negócios para os exportadores brasileiros. “O país importa muito do que consome e possui uma renda per capita elevada, acima de US$30 mil anuais, estando acima da média da comunidade europeia”, disse ela. Por ser considerado um país de alta tecnologia, também é possível inserir as tecnologias israelenses nos produtos brasileiros, aumentando a capacidade produtiva da indústria no Brasil.

 

Durante o evento, os participantes também receberão informações sobre a Missão Empresarial Israfood, que levará empresários para a maior e mais importante feira do setor de alimentos e bebidas de Israel. A iniciativa é do CIN com o apoio da Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria. A missão acontece entre os dias 11 e 17 de novembro.

Dados do International Trade Centre revelam que cerca de 24% dos produtos alimentícios importados em 2012 por Israel são de origem brasileira. Entre os países da América Latina, o Brasil é o maior parceiro comercial de Israel. No último ano diversos produtos brasileiros foram importados pelo país, entre eles, carnes, vegetais, frutas, nozes, açúcares e produtos de confeitaria, café, chá, mate e especiarias, produtos lácteos, ovos, mel, gorduras e óleos vegetais.

O país possui também acordo de livre comércio com o Mercado Comum do Sul dede 2010 e o Paraná é o segundo Estado da região Sul do Brasil que mais exporta produtos para Israel, entre eles, a soja, frango, açúcar, café, milho e madeiras.

“Na missão empresarial que o CIN realiza em novembro, o empresário irá conhecer o mercado de Israel, visitar a feira e instituições que têm tecnologias avançadas no país. Em 2012 a Fiep realizou uma visita de prospecção no país e o presidente Edson Campagnolo firmou acordos de cooperação com instituição e empresas, que agora estão de portas abertas para receber as empresas paranaenses. Essas empresas poderão contar com a expertise, orientação e suporte oferecidos pela Fiep, por meio do Centro Internacional de Negócios”, destacou a gerente do CIN, Janet Pacheco.

Parcerias – Em 2012, uma delegação formada pelo presidente da Fiep, Edson Campagnolo, diretores regionais e nacionais do Senai estiveram em Israel a convite da Embaixada do Brasil no país para conhecer o mercado local e as oportunidades de negócios que poderiam ser trazidas para as empresas paranaenses. Na visita também foram assinados diversos termos de cooperação técnica e acordos institucionais para fomentar negócios entre o Brasil e Israel.

Campagnolo assinou na cidade de Haifa, um protocolo de intenções com o Instituto de Tecnologia de Israel (Technion). “Israel tem uma vocação natural para o desenvolvimento tecnológico, dessa forma esta parceria se converte numa importante ponte para que este conhecimento chegue também ao Paraná”, afirmou Campagnolo.

Também foram firmados outros acordos entre a Fiep e instituições israelenses. Novas parcerias para fomentar negócios foram realizadas com a Agência governamental para Cooperação Internacional de Pesquisa & Desenvolvimento (Matimop), a TransAlgae, StarTau, organização sem fins lucrativos que oferece uma variedade de serviços para apoiar aspirantes a empreendedores de Israel e a Federação Israelense das Câmaras de Comércio e Indústria.

E entidade também possui contato com outras instituições de Israel visando o fomento dos negócios com o Brasil. São elas: Ministério da Indústria, Trabalho e Comércio de Israel, Manufacture’s Association of Israel (MAI), reconhecido como a força central entre os três principais atores que formam a economia do país (Governo, MAI e o Sindicato Histradut), Faculdade de Biotecnologia e Engenharia de Alimentos, Indústrias de Tecnologias Avançadas de Israel (IATI), Instituto Weizmann, uma das instituições líderes mundiais em pesquisas multidisciplinares, Universidade Hebraica em Jerusalém e o Centro Invest em Israel.

Segundo a gerente de CIN, Janet Pacheco, existem inúmeras possibilidades de negócios em Israel para empresas do Paraná, uma vez que o país se especializou em pesquisa e desenvolvimento, integrando e aplicando o conhecimento de universidades dentro das indústrias.

Missão – Empresários interessados em participar da Missão Empresarial para Israfood devem entrar em contato com o CIN por meio do telefone (41) 3271-9106 ou encaminhar um e-mail para gabriela.casagrande@fiepr.org.br. A entidade irá oferecer pacotes de viagem com preços exclusivos e acompanhamento de profissionais durante a realização da feira em Israel.

Assessoria de imprensa
Sistema Fiep

ALL bate recorde no transporte de carga no 1º semestre de 2012

No primeiro trimestre de 2012, a América Latina Logística (ALL) registrou aumento de 7,6% nas operações ferroviárias no Brasil em comparação a 2011, chegando à marca de 9,2 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKU).

No mesmo período, a geração operacional de caixa consolidada atingiu R$ 320,8 milhões, elevação 6,4% no frente aos R$301,7 milhões do ano de 2011, registrados no mesmo período.

O crescimento da geração operacional de caixa foi impulsionado pelo maior volume transportado na operação ferroviária no Brasil e pelos resultados das novas empresas criadas pela ALL em 2011, a Brado e a Ritmo, empresas dedicas a logística de contêineres e rodoviária, respectivamente.

FONTE: Campo Grande News