TCU questiona incorporação de área do Terminal de Contêineres de Paranaguá

O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu, por medida cautelar, no fim de agosto, a incorporação de uma área de 26 mil metros quadrados pelo Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), autorizada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) em abril deste ano. A área, uma faixa asfaltada que forma praticamente uma avenida entre o TCP e o pátio de veículos da Volkswagen, hoje sem utilização definida, foi pleiteada pelo Terminal para um eventual futuro uso. Segundo a Appa, como está formada hoje, a área sozinha não seria passível de licitação para um terceiro operador.

Tanto o antigo Decreto Federal 6.620/2008 quanto o novo marco regulatório do setor portuário que o substituiu despensam a realização de licitação e permitem a alienação de uma área a um arrendamento já existente se essa área for contígua ao arrendamento e se for provado que licitá-la a um terceiro operador é inviável técnica, operacional e economicamente.

Vias de acesso ao porto serão reformadas

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) vai recuperar o concreto de 10 vias de acesso ao porto, para melhorar o tráfego de veículos. O acordo de cooperação, que irá viabilizar a obra, será assinado nesta sexta-feira (13), por representantes do governo do Paraná, prefeitura de Paranaguá e a própria Appa. Serão investidos R$ 2,4 milhões e o prazo de conclusão é de um ano.

O problema é que a resolução da Antaq que autorizou o procedimento (2.852/2013) não deixa claro se tais critérios foram cumpridos. Por isso, o Tribunal determinou que ela tem seus efeitos suspensos até que Appa, TCP e Antaq apresentem as devidas suas justificativas.

Denúncia

A medida cautelar do Tribunal, segundo ata publicada no site do órgão, surgiu de uma denúncia, cuja autoria é mantida em sigilo, que também apontou supostas irregularidades em outros dois procedimentos do TCP: a alienação do terceiro berço do terminal, realizada em 2008 via um termo aditivo ao contrato de arrendamento, e também a venda de cerca de 50% da empresa ao fundo de private equity norte-americano Advent International no fim de 2010 sem a autorização prévia da Antaq e qualquer prova de capacidade técnica e operacional do novo participante societário.

Esses dois últimos questionamentos não são alvo de medida cautelar, mas devem gerar mais pedidos de esclarecimentos do TCU aos entes envolvidos.

Na mesma linha pensamento da faixa de 26 mil metros quadrados incorporada neste ano pelo TCP, o TCU quer ter certeza de que o terceiro berço não poderia ser objeto, sozinho, de uma nova licitação a outro operador que não o TCP.

Fonte: Gazeta do Povo (PR)/ Fabiane Ziolla Menezes

Porto de Paranáguá apresenta sistema de gerenciamento de cargas para SEP

Representantes do Departamento de Sistemas e Informações Portuárias da Secretaria de Portos (SEP), estiveram no Porto de Paranaguá, na última quinta-feira (11/04) para conhecer a fundo como são monitorados os veículos que chegam para descarregar grãos em Paranaguá. Estas Informações irão agregar o projeto Cadeia Logística Portuária Inteligente, que integra as ações do Porto sem Papel (PSP).

Durante todo o dia, a equipe da Appa detalhou o sistema logístico Carga Online, que faz o gerenciamento do fluxo dos veículos carregados com grãos até o porto. O sistema estabelece quotas diárias de recebimento de caminhões e vagões para cada terminal/operador, evitando as filas. As cargas só são liberadas quando existe local disponível em armazém para receber o produto e navio nominado para receber a carga. Segundo técnicos da SEP, as informações levantadas junto à Appa são essenciais para o desenvolvimento da segunda fase do programa Porto Sem Papel, que unifica as informações e procedimentos dos portos brasileiros. De acordo com o grupo, o primeiro módulo pensado foi o de gerenciamento e controle de atracação e desatracação. Em seguida, o gerenciamento das cargas que entram, através da Cadeia Logística Portuária Inteligente.

Para o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, o que se destaca no sistema Carga Online é o fato deste não ser um sistema engessado. “Enquanto um sistema logístico, o Carga Online está em constante aperfeiçoamento para que alcance o seu objetivo que é fazer girar a cadeia logística do Corredor de Exportação. Ou seja, manter a sincronia e produtividade do sistema – sem prejuízo algum para qualquer uma  das partes – tanto da comunidade portuária como da cidade”, afirma.

Sistema Nacional – O sistema será implantado em 12 portos. Antes de passar pelo Porto de Paranaguá, o projeto da SEP já foi iniciado nos portos de Vitória, Santos, Fortaleza e Pecém. Em Paranaguá o grupo realizou um levantamento de dados com todos os terminais e com toda a comunidade portuária.

A modelagem do projeto está sendo desenvolvida pelo Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), num segundo momento será realizada a adequação pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) – para cada porto.

O sistema Cadeia Logística Portuária Inteligente está inserido no PSP e prevê a implantação de que permitam o monitoramento da carga destinada ao porto desde sua origem, viabilizando assim o fornecimento de informações com antecedência à comunidade portuária e aos anuentes, facilitando a programação dos recursos para agilizar as operações.

Fonte: Ascom Appa

Portos registram crescimento acima do esperado em 2012

Alguns dos principais portos do país registraram bons índices de crescimento em 2012: Pecém, no Ceará, ampliou as atividades em 22% na comparação com o ano anterior. Foram 4,15 milhões de toneladas de cargas, sendo que as importações cresceram 37%, representando 80% da circulação no porto.
Em média, 35 embarcações atracaram por mês nas instalações cearenses.

Lideraram as importações os combustíveis minerais (1,38 milhão de toneladas), seguidos pelos produtos siderúrgicos (744 mil toneladas) e pelo cimento não pulverizado (650 mil t).

Entre as exportações, o destaque foi para as frutas (214 mil t), minério de ferro (172 mil t) e sal (51 mil t). De acordo com a Companhia de Integração Portuária do Ceará, Pecém é o porto brasileiro que mais exporta frutas no país, é responsável por 30% de tudo que é enviado ao exterior, e também é o líder em movimentação de cimento não pulverizado (detém 32% do mercado).

Com alta de 13% na movimentação em relação a 2011, o Porto do Itaqui, no Maranhão, alcançou os 15,7 milhões de toneladas de cargas transportadas, com 400 mil toneladas acima da meta para o período. O resultado deve-se, principalmente, ao aumento das importações de derivados de petróleo (7%) e de fertilizantes (33%), somados às exportações de soja (10%) e milho (1.330%).

Segundo a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), o Complexo Portuário de São Luís – que inclui além do terminal público, os portos privativos de Ponta da Madeira (Vale) e da Alumar – encerrou o ano com o recorde de 133,8 milhões de toneladas movimentadas.

No Paraná, o incremento na movimentação foi de 12% no ano passado, totalizando 28,5 milhões de toneladas de cargas. O balanço divulgado pela Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina) mostra que a receita cambial gerada foi de US$ 18,6 bilhões – US$ 1 bilhão a mais que no ano anterior.

Fonte: Guia Marítimo

Portos do Paraná fecham 2012 com maior movimentação de cargas da história

Os portos do Paraná fecharam 2012 com a maior movimentação de cargas da história do Estado. Ao todo foram 44 milhões de toneladas movimentadas nos portos de Paranaguá e Antonina. O número representa um aumento de 8% em relação a 2011.

O corredor de exportação do Porto de Paranaguá também terminou o ano com recorde de movimentação: foram 16 milhões de toneladas, contra 14 milhões do ano anterior.

Em consequência do movimento, cresceu a quantidade de caminhões no pátio de triagem do porto, recebendo 353 mil veículos em 2012, contra 293 de 2011, um aumento de 20%. Os números ainda mostram o crescimento da participação da carga proveniente de outros estados.

Entre os diversos fatores que contribuíram para atingir esta marca histórica estão a safra recorde de grãos, a alta na movimentação de milho e açúcar e a valorização do dólar. De acordo com informações da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), com o objetivo de garantir a eficiência na movimentação dos portos para os próximos 20 anos, em 2013 será investido pesadamente em infraestrutura.

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Portos batem recorde e fecham 2012 com 44 milhões de toneladas movimentadas

Os portos de Paranaguá e Antonina fecharam 2012 com 44 milhões de toneladas movimentadas. Este é o maior volume de cargas registrado na história dos portos e corresponde a um aumento de 8% em relação à movimentação de 2011.

Diversos fatores contribuíram para atingir esta marca. A safrarecorde de grãos, a alta na movimentação de milho e açúcar e a valorização do dólar explicam o desempenho.

“Adotamos uma série de medidas de gestão que permitiram atingir estes números. No caso dos grãos, por exemplo, fizemos algumas adequações na forma de programação dos navios e das cargas que provocaram ajustes logísticas que deram mais agilidade ao atendimento em todo o sistema de carregamento. Isso permitiu que atendêssemos o escoamento de uma safra e de uma safrinha recordes, minimizando os entraves”, explicou o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

O Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá fechou 2012 também com a maior movimentação da história: 16 milhões de toneladas. O recorde anterior, 14 milhões de toneladas, era de 2011.

PÁTIO – Em consequência à alta na movimentação dos grãos, o recebimento de caminhões carregados com o produto também cresceu. O pátio de triagem do Porto de Paranaguá recebeu, em 2012, 353 mil caminhões, contra 293 mil em 2011 – um aumento de 20%. Os números também mostram que cresceu a participação da carga proveniente de outros estados e que são movimentadas em Paranaguá.

Os caminhões provenientes do Mato Grosso, por exemplo, representaram 20% do total de caminhões que chegaram ao pátio em 2012. No ano anterior, os caminhões vindos do Mato Grosso não representavam mais de 15% do total de veículos.

“Este aumento de cargas provenientes de outros estados é resultado do trabalho que estamos realizando de aumentar a confiança  do exportador nos portos paranaenses. O diálogo constante, as melhorias logísticas e operacionais, além do trabalho da dragagem, tem atraído de volta muitos clientes que, em anos anteriores, haviam deixado de operar em Paranaguá”, explica o diretorempresarial da Appa, Lourenço Fregonese.

Para o superintendente da Appa, ainda falta muito a fazer para atender o Plano de Governo Beto Richa. “Neste ano, fizemos ajustes nos modelos logísticos e finalizamos os projetos de expansão. Para 2013, interviremos pesadamente na infraestrutura para garantir o Porto dos próximos 20 anos”, complementa Dividino.

 Fonte: aen@secs.pr.gov.br

Gargalos: Portos ruins atrasam exportações de grãos do Brasil

A corrida para exportar soja e farelo de soja do Brasil está resultando em uma fila de dezenas de navios nos portos do sul do Brasil com o tempo de espera para carregar uma média entre 20 dias e, nos piores casos, até um mês. A grande demanda por soja está empurrando as operações portuárias para o limite, mas os portos simplesmente não têm a capacidade necessária para atender a demanda.

Segundo a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), desde 08 de maio, havia 16 navios atracados, 51 na baía de esperando para carregar e 23 navios eram esperados para chegar dentro das próximas 48 horas. Quase metade dos navios estão à espera para carregar soja ou farelo de soja a partir do corredor de exportação público. Mesmo que estes tempos de espera sejam excepcionalmente longos, eles estão dentro da média histórica para o porto. Funcionários Appa não sintem que o porto perdeu negócio devido à longa espera, mas há relatos de exportadores ignorando o Porto de Paranaguá em favor de outros portos, como São Francisco, no estado de Santa Catarina.

A Appa informou que durante o primeiro trimestre de 2012, o Porto de Paranaguá exportou 2,9 milhões de toneladas de soja e 1,7 milhões de toneladas de farelo de soja, o que representou um aumento de 67% e 22% respectivamente, em comparação ao ano anterior.

O ritmo de exportação aumentado é o resultado dos preços da soja fortes estimulando os agricultores a rapidamente vender a sua produção 2011/12, o tempo relativamente seco no porto permitindo um ritmo acelerado de carregamento, bem como um enfraquecimento da moeda brasileira que faz com que os preços sejam ainda melhor para os agricultores brasileiros.

O governo está tentando resolver o congestionamento crônico nos portos com uma proposta para expandir e modernizar, a um preço estimado de R$ 2 bilhões. A proposta envolve a construção de um novo pier forma “T”  que permita sete navios sejam carregados simultaneamente no corredor público, em vez dos atuais três navios. A proposta também envolve as coberturas, que os permitiriam uma operação de carregamento para continuar durante os períodos de tempo molhado. Atualmente, as operações de carga são suspensas sempre que há uma chance de chuva e tempo chuvoso é a razão número um para atrasos de carregamento.

Enquanto isso, autoridades portuárias esperam aumentar sua capacidade de carga diária, simplesmente por atualizar os seis carregadores de navios no corredor público. Atualmente, cada carregador de navios pode lidar com 1.500 toneladas por hora, mas com uma simples atualização de partes fundamentais do carregador de navios, que pode ser aumentado para 2.000 toneladas por hora.

No Porto de Santos no estado de São Paulo, que é o maior porto do Brasil, há 34 navios atracados e 126 que deve chegar nos próximos 30 dias. A maioria dos carregadores de Santos são para conteiners, mas há também uma porta principal para a exportação de soja. O tempo médio de espera para o carregamento de soja no porto é de 12 dias. Nos portos privados ao longo da costa de São Paulo o tempo de espera médio é de apenas cinco dias.

Prédios operacionais do Porto de Paranaguá recebem nomes de ex-funcionários

O Porto de Paranaguá celebrou, no sábado (17), 77 anos de idade e, para comemorar, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina nomeou dois prédios operacionais do Porto com nomes de dois ex-superintendentes da Autarquia.

O prédio que serve de sede para o setor operacional recebeu o nome de engenheiro Osiris Stenghel Guimarães que foi superintendente dos portos paranaenses entre 1997 e 2003. Na gestão dele foram feitas importantes obras como a modernização do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá.

Durante a administração de Guimarães, foi instalado o Terminal de Contêineres de Paranaguá além dos terminais da Pasa e da Fospar. Ele criou ainda o pátio de veículos da Volkswagen, preparando o porto para a diversificação das cargas movimentadas.

O prédio onde funciona o Centro de Atendimento da Appa chama-se agora engenheiro Alfredo Jorge Budant. Engenheiro civil, ingressou como funcionário do Porto de Paranaguá em 1955. Entre 1968 e 1975 foi superintendente, além de ter sido diretor técnico do Porto.

Na gestão de Budant, o Porto de Paranaguá ultrapassou a marca de 1milhão de toneladas movimentadas e atingiu a liderança mundial na exportação de café. Budant foi responsável pela construção do Corredor de Exportação, complexo pioneiro e único em todo o Brasil, que tornou o Porto apto para a evolução, atendimento de novas cargas e continua até hoje sendo referência nacional e internacional.

Para oficializar os nomes dos novos prédios, está programada uma cerimônia que contará com a presença dos dois ex-superintendentes da Appa.

O prédio onde funciona a sede administrativa da Appa também tem o nome de um ex-superintendente: engenheiro Luiz Antonio Amatuzzi de Pinho, que chefiou os portos paranaenses entre 1977 e 1983 e fez ações como o plano de expansão dos portos paranaenses que permitiram aos terminais dobrarem a movimentação de mercadorias em curto espaço de tempo.

FONTE: AEN

Terminal de embarque volta a operar no Porto de Paranaguá

Autor: Gazeta do Povo

O terminal de embarques administrado pela Centro-Sul Serviços Marítimos no Porto de Paranaguá, cuja interdição estava provocando filas de caminhoneiros no acostamento da BR-277, voltou a operar apenas na tarde de ontem (15), segundo a Receita e a Justiça Federal. As informações dos dois órgãos desmentem informações prestadas anteontem pela Administração dos Portos de Paranaguá e Anto­nina (Appa), segundo a qual o terminal teria voltado a operar normalmente na última quarta-feira.

“Liberamos o funcionamento da Centro-Sul por volta do meio dia. Até a manhã de quinta-feira, a empresa não recebeu caminhões”, garantiu Gerson Zanetti, inspetor adjunto da Receita em Paranaguá. Ele informou ainda que o terminal foi interditado a partir de segunda-feira e não desde sexta-feira passada, como havia dito a Appa.

Na tarde de quarta-feira – quando, segundo informações prestadas pela Appa naquele dia, o terminal já teria voltado a funcionar –, a reportagem da Gazeta do Povo foi até o local e encontrou os portões da Centro-Sul lacrados. As moegas que recebem os caminhões para descarregamento de grãos também estavam sem movimento algum.

Um dos funcionários da Centro-Sul, que pede para não ser identificado, confirma o ocorrido. “Reto­mamos nossas atividades no fim da manhã de hoje [ontem], depois de a Receita deslacrar nossas cancelas”, disse ele. De acordo com Zanetti, o terminal foi fechado porque a empresa pediu prorrogação do prazo de alfandegamento fora do prazo determinado.

Por telefone, um dos assessores da entidade que administra o Porto de Paranaguá insistiu que o terminal estava em funcionamento havia mais de um dia. A coordenação do departamento de comunicação da entidade, no entanto, não se manifestou e nem deu retorno às ligações da reportagem até o fechamento desta edição.

A interrupção do escoamento de grãos pelo terminal Centro-Sul foi um dos fatores apontados pela Appa na quarta-feira para justificar a fila de caminhões de mais de 17 quilômetros que se formou à beira da BR-277 no início desta semana. Em entrevista no mesmo dia, o diretor da Appa, Lou­renço Fregonese, disse que a paralisação das atividades no terminal comprometeu o escoamento de 24 mil toneladas, volume que, segundo ele, equivale à carga de 700 carretas.

Porto de Paranaguá quer ampliar projeto social

Autor: Assessoria

A Usina de Leite mantida pela Administração dos Portos de Porto de Paranaguá e Antonina, entregou 40 mil pacotes de 250 ml de leite de soja para entidades que atendem famílias carentes do município no segundo semestre do ano passado. O projeto atende 2.400 pessoas de 17 entidades por mês, que recebem o leite de soja para complementação alimentar.

“Esta é uma das ações sociais mais importantes que o porto mantém para contribuir com a comunidade onde nossas atividades estão inseridas. Temos um grande público e estamos à procura de novos parceiros para modernizar os equipamentos e expandir o projeto, de forma a atender mais pessoas”, afirma o superintendente da Appa, Airton Maron.

O projeto da Usina de Leite foi retomado pela Appa em julho de 2011 e conta com a parceria das empresas Pasa, Sal Diana, Tibagi, Marcon, Grano, América Latina Logística (ALL) e a Associação dos Operadores Portuários do Corredor de Exportação (AOCEP), que doam os insumos para produção do leite. A capacidade atual do equipamento é de 750 litros por semana (3000 pacotes de 250 ml).

Está em fase de conclusão um projeto de panificação para aproveitar o resíduo de soja resultante da produção do leite em receitas diversas. “Estamos preparando oficinas para desenvolver em conjunto com as entidades beneficiadas para ensinar as mães a produzir pães, bolos, biscoitos e outros produtos alimentícios com esta farinha, para enriquecer a alimentação da família”, afirma a coordenadora da Usina de Leite, Gizele Abilhôa.

O leite de soja é um alimento muito rico em proteínas e representa um reforço importante na alimentação de centenas de crianças. Cada pacote de 250 ml de leite de soja produzido pela usina repõe até 30% das necessidades diárias de proteína de crianças e adultos. Além de auxiliar na prevenção de doenças e ajudar a combater a desnutrição, neste projeto também representa uma alternativa de baixo custo para famílias com crianças que sofrem de alergia à lactose.

“Este leite é um complemento alimentar importante, porque sabemos das qualidades da soja como alimento saudável, e é entregue para famílias muito carentes, que muitas vezes não conseguem ter uma boa refeição todos os dias”, afirma a irmã Fernanda Mustachetti, que coordena o Instituto Palazollo, entidade que mantém centros de pastoral na Vila São Carlos, no “Morro da Cocada”, na Vila do Povo e no Jardim Esperança.

Mais informações sobre como apoiar o projeto da Usina de Leite podem ser obtidas com a coordenadora do projeto, Gizele Abilhôa, na Sessão de Assistência Médica e Social do Porto de Paranaguá (41) 3420-1263.