Comércio exterior chinês cresce 9,3% em novembro

O valor do comércio exterior da China em novembro superou 370 bilhões de dólares, representando um aumento de 9,3%. O anúncio foi feito ontem (8) pelos Serviços de Alfândega da China.

No mesmo mês, as exportações renderam US$ 202,2 bilhões. Esta foi a primeira vez que o volume superou os US$200 bilhões. Em comparação com o mesmo período do ano passado, as exportações registraram um aumento de 12,7%, enquanto as importações cresceram 5,3% com um volume de US$168,4 bilhões.

Especialistas acreditam que o aumento está relacionado com a melhoria da economia global, com o aproximar do Natal e políticas preferenciais governamentais.

Brasil quer intensificar negócios com árabes

O vice-presidente da República, Michel Temer, é um dos convidados ilustres do Fórum Econômico Brasil-Países Árabes, que ocorre na próxima quarta-feira, em Brasília. O evento é uma iniciativa do Conselho dos Embaixadores Árabes no Brasil, da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira e da Confederação Nacional da Indústria. Grandes players de setores diversos, como JBS-Friboi e Marcopolo, participarão dos seminários.
As exportações brasileiras para os países da Liga Árabe foram recorde no primeiro semestre de 2013, atingindo um total de US$ 5 bilhões. O comércio de carnes liderou a pauta no período, obtendo avanço de 10%. Os Emirados Árabes Unidos (EAU), segundo maior comprador de produtos brasileiros da Liga Árabe, incrementou expressivamente suas exportações em 40%.
“O fórum foi idealizado com o objetivo de ser um encontro para estreitar o diálogo econômico e comercial entre o Brasil e os Países Árabes, discutindo as principais barreiras ao comércio, investimento e turismo”, informou o diretor geral da Câmara, Michel Alaby, que também será moderador do painel “Comércio Exterior”.
O evento contará com três painéis distintos. O primeiro, com o tema “Comércio Exterior”, contará com palestras de representantes do Grupo JBS-Friboi e do presidente da União Brasileira de Avicultura – Ubabef, Francisco Turra. Serão avaliadas alternativas para ampliar o Comércio Exterior entre o Brasil e os Países Árabes. O objetivo deste painel é analisar e discutir os principais obstáculos existentes para o investimento no Brasil e as maiores dificuldades de acesso ao mercado árabe. Serão debatidas formas para promover o desenvolvimento do intercâmbio comercial entre o Brasil e os países árabes.
O seguinte terá como tópico “Investimentos” e terá como palestrantes o diretor-presidente da Empresa Brasileira de Terminais Portuários – Embraport, Ernest Schulze, e representantes da Marcopolo. A intenção é avaliar e discutir os principais obstáculos existentes para o incremento dos investimentos brasileiros nos países árabes e investimentos árabes no Brasil.
O último painel tratará do tema Turismo – com palestra de representantes da Qatar Airways – e pretende debater as principais barreiras existentes para ampliar o turismo de forma bilateral.

Serviço:
Fórum Econômico Brasil-Países Árabes
Data: 4 de dezembro, das 9 horas às 14h30
Local: Edifício Sede da CNI, setor Bancário Norte, Quadra 1, Bloco C, Auditório S1
Informações: Unidade de Comércio Exterior – CNI (61 3317 8739 – mqmoura@cni.org.br ou 3317 9880 –cpferreira@cni.org.br)

Fonte:  Assessoria de Imprensa CNI

Software ajuda a inserir pequenos negócios no comércio internacional

A falta de capacitação teórica e prática aliada à burocracia das rotinas e procedimentos que envolvem o comércio exterior levaram à criação do software InTrade (download gratuito) e do site InTradeBook.com, que ajudam a inserir micro e pequenas empresas no comércio internacional.

De acordo com a diretora da empresa catarinense In Trade Book, Denise Karst Felix, as ferramentas são totalmente gratuitas. “A intenção é facilitar uma operação de exportação e importação e ajudar pequenos negócios a se tornarem grandes no comércio internacional, visto que dos sete milhões de micros e pequenas empresas, mais de um milhão são empreendimentos industriais e somente 10 mil empresas exportam”, destaca.

O software InTrade foi desenvolvido com 504 alternativas de operação de exportação e outras 504 alternativas de operação de importação, por meio de uma dinâmica de passo a passo, que inicia com a habilitação do usuário para exportar ou importar e encerra após a entrega ou recebimento da mercadoria. Atualmente, existem 4,5 mil usuários individuais do software e 34 faculdades que o utilizam em aulas de comércio exterior.

InTradeBook possui sede em Florianópolis (SC) e tem uma equipe formada por profissionais com mais de 20 anos de experiência em importação, exportação e docência, somando conhecimentos em comércio internacional e tecnologia.

A partir deste ano [2013], a InTradeBook passou a fazer parte do MIDI Tecnológico, incubadora mantida pelo Sebrae em Santa Catarina e gerenciada pela Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia(Acate). Também em 2013 foi selecionada entre as 20 primeiras startups do projeto StartupSC, do Sebrae no estado.

FONTE

Sebrae em Santa Catarina
Telefone: (48) 3221-0840

PIMENTEL: BRASIL TRABALHARÁ POR ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO NA AMÉRICA DO SUL

 

Fernando Pimentel,
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse na tarde desta terça-feira, em Lima, que o Brasil pretende trabalhar pela criação de uma grande área de livre comércio na América do Sul. “Neste sentido, o Brasil propôs antecipar o processo de desgravação aduaneira que está em curso de 2019 para 2014”, afirmou, em discurso na abertura do Fórum Empresarial: 10 anos de Aliança Estratégica Brasil-Peru, realizado na capital peruana. O evento fez parte da programação da visita da presidente da República, Dilma Rousseff, ao Peru.

 

A proposta de zerar o Imposto de Importação no comércio entre os países sul-americanos, já no próximo ano, foi feita aos demais membros do Mercosul em reunião do bloco realizada no final de outubro, na Venezuela. Nos últimos cinco anos, a corrente de comércio entre o Brasil e o Peru passou de US$ 2,7 bilhões para US$ 3,7 bilhões. “Esse crescimento aconteceu simultaneamente ao reequilíbrio da balança, que durante anos pendeu em favor do Brasil. Esse movimento nos dá esperança de que a integração entre os nossos países seja cada vez maior nos próximos anos”, disse Pimentel.

Do MDIC

EUA compram 31% dos serviços brasileiros

Agência Estado

Os Estados Unidos são os maiores compradores de serviços do Brasil. O país adquiriu 31,11% de tudo que foi vendido por empresas nacionais neste ano, até 31 de outubro. Por outro lado, 38,22% de todos os serviços contratados pelo Brasil lá fora são de empresas norte-americanas. Os números fazem parte dos primeiros dados produzidos pelo Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços (Siscoserv) e que foram antecipados ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, pelo diretor do Departamento de Políticas de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Maurício do Val.

O governo identificou, por exemplo, que os turistas americanos gastam mais com hospedagem do que outras nacionalidades. Eles são responsáveis por 36,97% dos gastos com estadia feitos por turistas estrangeiros. “Os Estados Unidos têm peso maior em termo de valor faturado”, explicou o diretor. Em segundo lugar, vêm os argentinos, com 8,27%. Ele destaca, no entanto, que a estatística é gerada principalmente pelos hotéis de rede, porque empresas incluídas no Simples, como pousadas, não são obrigadas a fazer o registro.

Os EUA também compraram 40,69% dos serviços jurídicos prestados pelo Brasil no exterior. A Alemanha vem na sequência com apenas 7,53%. Os americanos representam 48,16% das exportações de serviços de manutenção e reparação de máquinas e aeronaves. Os dados mostram também que o Estado de São Paulo é o principal comprador e o maior exportador de serviço, com quase 60% das operações.

Os dados parciais estão sendo utilizados pelo governo para balizar políticas públicas. Junto com o Banco do Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Apex-Brasil, o MDIC tem reunido representantes dos setores mais representativos na balança de serviços para discutir a baixa utilização dos mecanismos oficiais de apoio.

É pequena a procura pelas linhas de financiamento do Programa de Financiamento à Exportação (Proex) e de Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) e do BNDES-Exim. O governo quer entender o motivo da baixa procura e deve promover adaptações nestas linhas para melhorar a utilização destes recursos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Encomex – Encontro de Comércio Exterior

Data do evento: 29/11/2013
Responsável: – encomex@mdic.gov.br
Web site: http://www.encomex.mdic.gov.br/
DDD+Telefone:
Cidade/Estado: Bento Gonçalves / RS

 

Saiba mais sobre o evento:

Os Encontros de Comércio Exterior – ENCOMEX – consistem em um projeto desenvolvido pela Secretaria de Comércio Exterior – SECEX, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, com o intuito de estimular maior participação do empresariado brasileiro no comércio internacional, levando informações de relevância acerca da estrutura, do funcionamento, das regras básicas do intercâmbio comercial brasileiro, dos mecanismos de apoio à exportação, das oportunidades de negócios e contatos, contribuindo substancialmente com a divulgação da cultura exportadora.

O ENCOMEX, como parte do Programa Comércio Exterior, Objetivo 0808, Iniciativa 03AI – Implementação do Plano Nacional da Cultura Exportadora, integrante do Plano Plurianual – PPA 2012/2015, tem como objetivo expandir a pauta brasileira de exportação em quantidade, qualidade e variedade de produtos, mercados de destino e empresas brasileiras participantes no mercado internacional. A iniciativa é fruto da necessidade das instituições públicas e privadas de fomentar o desenvolvimento da exportação nos setores de indústria, comércio, serviços, agropecuária e turismo e de promover o acesso às informações sobre as políticas, ações e estrutura do comércio exterior.

Para a consecução dos referidos objetivos, a SECEX conta com a parceria da APEX-Brasil, do SEBRAE, do Banco do Brasil, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Caixa Econômica Federal, dos Governos Estaduais e Municipais, de entidades de classe, entre outros.

A programação do evento é composta por: (i) palestras, (ii) oficinas setoriais e temáticas e (iii) encontros de negócios – todos direcionados ao pequeno e médio empresário. Os ENCOMEX são uma oportunidade para que os envolvidos no processo exportador sanem suas dúvidas, ampliem conhecimentos, atualizem informações sobre o comércio exterior e acessem novos mercados.

Em 2009, foi implementado um novo formato para o evento, com dois dias de duração, onde foram abordadas informações acerca das políticas e ações de comércio exterior, instrumentos de apoio e estímulo à inserção no mercado internacional, oficinas temáticas e setoriais com abordagem de assuntos de interesses específicos de cada região, além de atendimento individualizado por técnicos das instituições participantes, exposição de produtos exportados ou com potencial exportador, e oportunidades de negócios por meio do  “Encontro com Especialistas de Mercado”. O formato foi aprovado por parceiros nacionais e regionais, empresários e demais participantes.

Os ENCOMEX inauguraram, também, uma nova fase, realizando, em 2009, o primeiro ENCOMEX MERCOSUL, em Foz do Iguaçu. Foi o primeiro encontro internacional e procurou aproximar os setores produtivos e governamentais dos países que compõem o bloco – Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai – e também da Venezuela (que se encontra em processo para se tornar membro pleno). Sua segunda edição ocorreu em Porto Alegre, em 2010, com um público de cerca de 1.500 pessoas, 120 empresas brasileiras, 24 empresas de outros países da América Latina e 12 empresas européias, e foram realizadas mais de 900 rodadas de negócios.

O público-alvo do ENCOMEX é formado por empresários, gestores públicos, profissionais de comércio exterior e formadores de opinião.

Importante ressaltar que as inscrições são gratuitas e que os eventos não possuem fins lucrativos.
– See more at: http://www.encomex.mdic.gov.br/sitio/encomex/index/conteudo/1#sthash.lHCFxoDV.dpuf

Data: 29/11/2013
Horário: 08h00 às 19h00
Local: Fundaparque

Postado por: NewsComex – Comércio Exterior e Logística

Cade remete petição da indústria de PET para MDIC

Estadão Conteúdo

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) concluiu que a petição da Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet) sobre os impactos concorrenciais do regime de drawback no Mercosul deve ser analisada não pelo órgão de defesa da concorrência, mas sim pelas autoridades responsáveis pelo comércio exterior. Por isso, o conselho decidiu remeter os dados da consulta da Abipet ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

 

A Abipet alega que o regime diferenciado de tarifação entre os países membros do Mercosul acaba distorcendo o comércio do produto na região, beneficiando a resina PET da Ásia. A associação reclama que no Uruguai, Paraguai e Argentina a resina importada de países asiáticos é apenas convertida em pré-forma PET, por meio de um processo industrial simplificado que não implicaria agregação de valor significativa – cerca de 14% apenas.

 

“Se há uma distorção, essa distorção tem que ser tratada pelo Ministério do Desenvolvimento”, afirmou o presidente do Cade, Vinícius Carvalho. Além disso, o conselheiro relator do caso, Alessandro Octaviani, também considerou que outros fatores podem estar entre as causas das distorções alegadas pela associação no mercado brasileiro de PET, como, por exemplo, a taxa de câmbio brasileira.

Paraná ganha portal para estimular novos negócios e comércio exterior

O governador Beto Richa participou nesta terça-feira (22/10), na Associação Comercial do Paraná (ACP), do lançamento da Paraná Trade, um novo portal na internet para estimular novos negócios e incentivar o comércio exterior no Estado. O Paraná Trade foi criado para facilitar e ampliar o relacionamento comercial das empresas, oferecer informações atualizadas para o fechamento de negócios, ampliar investimentos de empresas estrangeiras no estado e estimular os negócios e as exportações de produtos e serviços paranaenses.

“Esta ferramenta nos ajudará a ampliar os investimentos de empresas estrangeiras no Estado e vai estimular os negócios e as exportações de produtos e serviços paranaenses”, disse o governador. “É mais uma contribuição que temos para divulgar o bom momento que o Paraná está vivendo”, completou.

Richa afirmou que a criação do programa Paraná Competitivo inseriu o Estado na agenda de investidores nacionais e internacionais e trouxe grandes empreendimentos para o Estado. “Já garantimos mais de R$ 25 bilhões com a geração de 150 mil novos empregos diretos e indiretos. É sem dúvida o maior crescimento industrial da nossa história”, disse o governador, que destacou a boa relação com a ACP.

O presidente da Associação Comercial do Paraná, Edson Ramon, ressaltou que a centenária entidade dá mais uma contribuição ao desenvolvimento estadual com a criação da ferramenta que servirá de vitrine internacional. “Queremos garantir aos empresários paranaenses uma ferramenta de informações para melhorar o comércio exterior. Informação organizada contribui para o progresso do Paraná”, disse.

Ramon comentou ainda o papel do governo estadual no fortalecimento da parceria com a entidade. “Temos hoje no governo um apoiador, que transformou o setor industrial do Paraná com diálogo e uma grande política pública de incentivos”, disse o presidente. “O Estado hoje proporciona aos empresários condições para o desenvolvimento de seus empreendimentos”, disse.

MULTIMÍDIA – O Paraná Trade é uma plataforma multimídia composta de diferentes e complementares meios de comunicação e informação: Portal Web, Mobile, Newsletter semanal, Revista bimestral, Canal TV, Summit ParanáTrade e Prêmio Destaque.

A plataforma oferecerá ferramenta de busca de empresas, produtos e serviços, conteúdo multimídia para divulgação de cases, reportagens e links importantes do setor.

O projeto da Associação Comercial do Paraná foi realizado por meio do Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais (Concex-RI). De acordo com Carlos Eduardo Guimarães, coordenador do Conselho, o Paraná sempre foi carente de ferramentas de relacionamento e o portal vai atender a expectativa dos empresários.

PERFIL – A ferramenta é dirigida a um público específico e aborda os seguintes segmentos: exportadores, importadores, operadores logísticos, modais, legisladores, embaixadas, câmaras de comércio, governos, bancos de fomento, prestadores de serviços, indústrias, trading companies, consulados, investidores estrangeiros e interessados em comércio exterior

Para o presidente da MegaMidia Group, Celso Hey, empresa desenvolvedora do projeto, o papel da plataforma é o de construir relacionamentos, disseminar a informação, contribuir com a ampliação das oportunidades de negócios ampliando fronteiras do comércio internacional. “Queremos levar e trazer ideias, cases, oportunidades, aproximar empresários, investidores, mercados potenciais. Entendemos que o maior fomento desta atividade está na ampliação dos horizontes através da comunicação”, avalia.

Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em:

http://www.facebook.com/governopr e http://www.pr.gov.br

 

FONTE: AEN.PR

Exportação para os árabes cresce 10,72%

As vendas do Brasil para o mundo árabe avançaram 10,72% em volume em setembro sobre o mesmo mês de 2012 e chegaram a 4,3 milhões de toneladas, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, compilados pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira. Em setembro do ano passado, os embarques do País para a região estavam em 3,9 milhões. Foram vendidos 424 mil toneladas de produtos a mais. “Aumentamos as quantidades exportadas. Significa que a oferta brasileira de produtos conseguiu atender à demanda árabe”, afirmou o diretor geral da Câmara Árabe, Michel Alaby. A receita com os envios, porém, recuou 3,76%, de US$ 1,36 bilhão em setembro de 2012 para US$ 1,31 bilhão no mês passado. “Houve depreciação de preços”, explicou Alaby.

O produto que mais pesou no aumento dos embarques do Brasil para o mercado árabe em setembro foi o minério. Houve crescimento de 28% nas exportações do produto, com 2,3 milhões de toneladas, quase a metade do total vendido pelo País à região. Também avançaram em quantidades as exportações de cereais, em 4,82%, para 958 mil toneladas. A venda de açúcar caiu, em 34,8% para 544 mil toneladas, e a de carnes, em 8,3% para 132 mil toneladas.

Mdic realizará concurso público

Foi publicado nesta sexta-feira, o edital de concurso público do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) para os cargos de analista técnico-administrativo (nível superior) e de agente administrativo (nível intermediário) do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE). Estão previstas 75 vagas para o primeiro cargo e trinta para o segundo. A concorrência será feita pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB). As inscrições serão realizadas no período entre 10h do dia 31 de outubro e 23h59 do dia 20 de novembro de 2013. A previsão é de que as provas sejam aplicadas na data provável de 9 de fevereiro de 2014, no período da manhã para analistas e da tarde para agentes.

Informações: http://www.mdic.gov.br

Portal único para exportações e importações

O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Daniel Godinho, anunciou que antes do fim do ano – provavelmente em novembro – será apresentada a primeira plataforma do site Portal Único de Comércio Exterior. “Trata-se de uma agenda prioritária da Secex até 2014. A janela única vai permitir ganhos em redução de custos e de prazos nas operações de comércio exterior”, destacou Godinho. Ele previu que os prazos cairão de 14 para cinco dias no caso das exportações e de 17 para sete dias nas importações. Godinho explicou que, hoje, apenas na fase administrativa, uma operação de exportação passa pela anuência de 17 órgãos diferentes. Quando o Portal estiver concluído, esta operação será registrada apenas uma vez em única base, que irá repassar a informação para as instâncias necessárias.

Vale, a maior exportadora em setembro

Em setembro deste ano, a empresa que mais exportou foi a Vale S/A, com vendas de US$ 2,226 bilhões e participação de 10,61% sobre os embarques totais do país no mês (US$ 20,995 bilhões) e crescimento de 3,17% em relação a setembro de 2012. Em seguida, aparece a Petrobras S.A., com vendas de US$ 1,772 bilhão, participação de 8,44% e aumento de 23,28% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Seguem, na listagem, a Bunge Alimentos S/A (US$ 794 milhões, 2,48% e alta de 60,02%); Loius Dreyfus Commodities Brasil S/A (US$ 392 milhões, 1,87% e expansão de 34,83%); e a BRF S/A (US$ 387 milhões, 1,85% e acréscimo de 65,65%).

Vendas para a Argentina aumentam 10,7%

Após caírem 20,7% em 2012, as exportações do Brasil para a Argentina estão em alta este ano. No período de janeiro a setembro, as vendas externas chegaram a US$ 14,9 bilhões, 10,7% superiores aos US$ 13,4 bilhões computados em igual período do ano passado, segundo a base de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A elevação é puxada principalmente por alguns combustíveis e pelo grupo veículos automotores, reboques e carrocerias. As vendas externas do coque (carvão de alto rendimento utilizado na siderurgia), biocombustíveis e derivados do petróleo registraram incremento de 117,1% entre 2012 e 2013, saltando de US$ 208,1 milhões para US$ 451,7 milhões. No caso dos veículos, o incremento foi 27%, saindo de US$ 5,7 bilhões para US$ 7,3 bilhões. Por outro lado, setores como vestuário, farmacêuticos e alimentos registraram queda nas vendas externas, respectivamente de 49,3%, 12,3% e 11,7%.

Brasil faz bons negócios na feira Anuga

A participação brasileira na maior feira de alimentos e bebidas mundo, Anuga 2013, realizada de 5 a 9 de outubro em Colonia, Alemanha, resultou em negócios da ordem de US$ 1,1 bilhão entre os imediatos e os esperados para os próximos doze meses. As 73 empresas participantes da ação tiveram 8.900 reuniões com compradores e distribuidores de diversos países, principalmente da Europa, Oriente Médio e Ásia. Pelo menos a metade foram novos contatos. “A feira Anuga é um termômetro do mercado mundial de alimentos e bebidas, e este resultado mostra não apenas que o mercado mundial está se recuperando, mas também que as empresas brasileiras estão mais competitivas e respondendo bem às demandas dos consumidores com inovação, tecnologia e investimento no posicionamento de seus produtos”, disse o presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges.

Antonio Pietrobelli

editor@exportnews.com.br

Comércio exterior da China terá crescimento estável no último trimestre, diz Ministério do Comércio

O Ministério do Comércio chinês realizou hoje uma coletiva de imprensa, apresentando o cenário do comércio exterior do país nos últimos três trimestres. O porta-voz do órgão, Shen Danyang, apontou que o setor vai continuar se apresentando com um crescimento estável no quarto trimestre deste ano.

Na coletiva, Shen afirmou que os dados do comércio exterior do país dos primeiros três trimestres deste ano mostram que a situação melhorou bastante no terceiro em relação à primeira metade do ano.

“O volume de importações e exportações da China nos primeiros trimestres ultrapassa os três trilhões de dólares, um crescimento de 7,7% em comparação ao mesmo período do ano passado. Desse número, as exportações aumentaram 8%, e para as importações, 7,3%.”

No entanto, de acordo com estatísticas divulgadas dias atrás pela Alfândega da China, o volume de exportações em setembro caiu 0,3%. Shen Danyang explicou que a razão desse decréscimo foi o abrandamento de crescimento dos mercados emergentes.

“Apesar da ligeira recuperação do comércio dos países desenvolvidos como EUA, União Europeia e Japão, a economia nos mercados emergentes sofreu uma pequena desaceleração. Ao mesmo tempo, aparecem os fenômenos de desvalorização das moedas e a agravamento da inflação. Por isso, especialmente em setembro, a taxa de crescimento de nosso país aos mercados emergentes tem diminuído significativamente.”

No entanto, Shen Danyang acrescentou que a China lançou uma série de medidas para promover o desenvolvimento do comércio exterior, injetando assim nova vitalidade ao setor. Além disso, as empresas chinesas também têm buscado ativamente atualizar e transformar suas estruturas para aumentar a competitividade internacional.

O Grupo China Silk é um bom exemplo dessa transformação. O gerente-geral, Tang Yazhong, afirmou que sua empresa tem usado diversos meios para aumentar o valor desse produto tradicional chinês.

“Nos últimos anos, a empresa tem buscado fazer inovações e aprendido com as empresas transnacionais. Além de garantir a qualidade de nossos produtos, damos grande importância ao design e à promoção. A previsão é que nos próximos anos, nossos negócios vão crescer muito.”

Com as inovações das empresas e o apoio do governo, o cenário do comércio exterior da China se apresenta com boas perspectivas. Shen Danyang tem uma perspectiva otimista para o quarto trimestre deste ano.

“Prevê-se que nos próximos dois a três meses, o comércio exterior do país registre um crescimento moderado. Ao mesmo tempo, a recuperação da economia nacional vai incentivar o crescimento de importações. Em setembro, as importações tiveram uma alta visível. Compramos de fora 74,6 milhões de toneladas de minério de ferro nesse mês, batendo o recorde. Por isso, estamos com confiança que vamos alcançar o objetivo de desenvolvimento estável do comércio exterior e a reforma nesse setor.”