Média de exportação cresce em agosto ante julho

Eduardo Cucolo | Agência Estado

 

A média diária das exportações brasileiras cresceu 7% nas duas primeiras semanas de agosto na comparação com julho deste ano, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O resultado se deve ao crescimento das vendas de semimanufaturados (+16,6%) e básicos (+15,3%). As exportações de manufaturados caíram 4,5%.

 

Nas importações, a média diária foi 10,5% inferior ao resultado de julho/2013. Houve queda, principalmente, em combustíveis e lubrificantes (-52,4%), instrumentos de ótica e precisão (-4,9%), aparelhos eletroeletrônicos (-4,6%) e siderúrgicos (-2,1%).

 

Em relação a agosto de 2012, as exportações recuaram 0,5%, em razão da queda das exportações de produtos manufaturados (-7,4%), principalmente aviões, motores e geradores, veículos de carga, laminados planos, óleos combustíveis, bombas e compressores, pneumáticos e autopeças. Houve ainda recuo nas vendas de semimanufaturados (-6,8%), com destaque para ouro semimanufaturado, ferro-ligas, óleo de soja em bruto, ferro fundido e alumínio em bruto.

 

Por outro lado, cresceram as vendas de produtos básicos (+6,7%), principalmente de minério de cobre, soja em grão, bovinos vivos e carne de frango, bovina e suína. Nas importações, em relação ao mesmo mês do ano passado, houve alta de 6% na média diária. Aumentaram as compras de cereais e produtos de moagem (+33,0%), combustíveis e lubrificantes (+26,5%), farmacêuticos (+18,9%), cobre e suas obras (+15,7%), instrumentos de ótica e precisão (+15,2%), borracha e obras (+11,5%), equipamentos mecânicos (+10,5%) e plásticos e obras (+15,3%).

Balança comercial tem saldo negativo na penúltima semana do mês

Fonte: Agência Brasil

A balança comercial brasileira registrou saldo negativo de US$ 119 milhões na semana entre os dias 18 e 22 de junho, informou nesta segunda-feira (25) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O déficit é resultado de US$ 4,07 bilhões em exportações contra US$ 4,19 bilhões de importações no período.

No mês, os embarques externos alcançaram US$ 14,13 bilhões e as compras internas, US$ 14,19 bilhões, com saldo negativo de US$ 55 milhões. No caso das exportações, houve retração de 16,5% na compração dom o mesmo período do ano passado. A queda é atribuída à redução nas vendas internacionais das três categorias de produtos: semimanufaturados (-27,2%), manufaturados (-19,8%) e básicos (-11%).

Nas importações, houve aumento dos gastos em 2,7% ,quando comparado a junho de 2011. O acréscimo foi principalmente com combustíveis e lubrificantes (+25,8%), aeronaves e partes (+23,1%), adubos e fertilizantes (+18,5%), siderúrgicos (+9,7%) e equipamentos mecânicos (+3,8%).

De janeiro a junho, as exportações somam US$ 111,99 bilhões e as importações, US$ 105,78 bilhões, com resultado superavitário de US$ 6,21 bilhões.

MDIC espera aumento de exportações em 2012

Agência Estado

O secretário executivo do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Alessandro Teixeira, afirmou que a previsão de um crescimento de 3,1% para as exportações brasileiras em 2012 é realista e deve ser atingida. “As nossas previsões trabalham com a realidade do que pode ser atingido no Brasil”, afirmou. No entanto, destacou que 2012 será um dos anos mais difíceis para a indústria brasileira e para o comércio exterior em função do cenário internacional conturbado.

O secretário disse que a tendência para o resto do ano é de desaceleração tanto das exportações quanto das importações. Ele, no entanto, destaca que Brasil e China têm a menor desaceleração do comércio exterior. “Nos outros países é muito mais rápido. A dinâmica do comércio é diferente para nós”, afirmou Teixeira.

Ele disse que o desempenho das exportações ao longo de 2012 dependerá da capacidade de absorção dosprodutos brasileiros por outros países. Teixeira acredita que se a economia dos Estados Unidos melhorarem poderá haver um aumento na venda de algumas commodities e de manufaturados para aquele mercado. O secretário disse que ainda é cedo para dizer se vai ter redução mais abrupta das exportações e das importações brasileiras. Segundo ele, esta avaliação deverá ser feita no final do primeiro semestre.

A secretária de Comércio Exterior do ministério, Tatiana Prazeres, disse que espera trabalhar, em maio, com a média diária das exportações na faixa de US$ 1 bilhão. Ela destacou que já houve uma melhoria das vendas externas nas últimas semanas de abril, com a média diária acima de US$ 1 bilhão.

Exportação de petróleo do Brasil cresce 28% em abril

Folhapress

A exportação de petróleo do Brasil em abril somou 2,83 milhões de toneladas, um aumento de 28% sobre o mesmo mês de 2011, quando atingiram 2,21 milhões de toneladas. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior).

Em relação ao mês de março, quando as vendas somaram 2,88 milhões de toneladas, houve uma ligeira queda de 1,5% no mês de abril.
A receita com as exportações registraram um salto importante de 46,5% em 12 meses por conta da valorização do petróleo no período.
Em abril de 2012, as vendas somaram US$ 2,25 bilhões, ante US$ 1,53 bilhão no ano anterior.

AEB prevê queda de 7% nas exportações neste ano

A crise europeia deve afetar o preço das commodities, principais produtos de exportação do Brasil, e causar uma queda em torno de 7% nas vendas externas do País. A informação é de José Augusto de Castro, presidente em exercício da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), que ministrou a palestra “Perspectivas do Comércio Mundial e Brasileiro”, nesta terça-feira (17), na sede da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, em São Paulo.

“A crise da Europa fez com que o preço das commodities tivesse uma queda. Isso vai fazer com que as exportações diminuam porque, com a queda das commodities, o Brasil automaticamente tem as exportações reduzidas”, explica o executivo. Segundo ele, a queda no preço destes produtos, que representam 71% das exportações nacionais, afetará também as vendas externas de produtos manufaturados.

“Nossos grandes compradores de manufaturados são exportadores de commodities. Com a queda das commodities o poder de importação deles diminui, então eles passam a comprar menos. Isso para o Brasil é ruim porque basicamente nós exportamos manufaturados para os países da América do Sul, que são todos exportadores de commodities”, esclarece.

 

A concentração das exportações brasileiras em commodities foi uma das principais críticas de Castro ao comércio exterior do País em geral e ao comércio com os árabes. “A demanda é por commodities. O ideal é que tenhamos uma participação, pelo menos, igualitária. Se você buscar nichos de mercado, você vai encontrar”, diz, mencionando o interesse de pequenas empresas no exterior em importar produtos manufaturados. “É preciso ir ao mercado, conhecê-lo in loco”, destacou.

China (17%), Estados Unidos (10%), Argentina (8,87%), Holanda (5,33%) e Japão (3,70%) são os principais destinos das exportações nacionais. Entre os árabes, os principais compradores do Brasil são Arábia Saudita (1,36%), Egito (1,02%), Emirados Árabes (0,85%), Argélia (0,58%) e Marrocos (0,32%). “Os árabes têm um alto déficit comercial com o Brasil e querem uma parcela do mercado brasileiro”, lembrou Michel Alaby, CEO da Câmara Árabe. Apenas três nações árabes apresentam superávit no comércio com o Brasil: Argélia, Kuwait e Marrocos.

Apesar de destacar a importância do aumento das exportações de manufaturados, Castro ressalta que nos próximos anos deverá haver um aumento da demanda de alimentos por mercados como Índia e China, que estão reduzindo sua população rural. “O Brasil tem a sorte de ter a Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária]. Com a tecnologia desenvolvida por ela, o País aumentou a produção nos últimos anos sem aumentar a área plantada”.

Para Castro, o Brasil precisa ser mais agressivo em suas estratégias de comércio internacional, participando de feiras no exterior e enviando representantes para conhecer os mercados nos quais quer entrar, por exemplo. “Não temos uma cultura exportadora. Não temos consórcios de exportação. Estes consórcios fariam com que pequenas e médias empresas exportadoras, que têm capacidade, ficassem muito mais fortes”, aponta.

Segundo os dados da AEB, no Brasil, das 4,5 milhões de empresas existentes, apenas 19,1 mil são exportadoras. “Destas, 934 empresas concentram 92% das exportações brasileiras”, revela o presidente da AEB.

Como desafios internos para o crescimento do comércio internacional, ele também lista a necessidade da formulação de uma política de comércio exterior unificada, que não sofra influência das várias esferas do governo, a realização de uma reforma tributária e a resolução dos gargalos logísticos do País.

Da www.anba.com.br

Importadores terão cotas sem aumento de IPI – novas marcas deverão chegar

O governo definiu que também haverá cotas para empresas que importam carros para o Brasil, mas que apresentem planos de produção para o futuro.

A medida visa tanto facilitar a entrada de uma marca já com planos de produção quanto atrair outros possíveis investimentos no futuro.

As cotas estarão isentas do aumento de IPI, mas as empresas de planejam produção no país terão de recolhê-lo e depois ganharão os créditos quando começar a operação. A cota ainda não foi definida, mas vai garantir até 50% do que será produzido.

Assim, quem se dispõe a produzir no futuro 1.500 carros por mês, vai poder importar agora 750 sem pagamento de IPI maior. Esse valor será devolvido já na produção. Além disso, o crédito só será válido para modelos do mesmo segmento.

Haverá ainda cotas isentas de aumento para importadoras que ainda não possuem planos para produção, mas que com o aumento das vendas, possam definir projetos de fábrica local. A cota sem IPI maior será garantida pelo governo para facilitar sua entrada no mercado.

Já para as montadoras instaladas no país, haverá cotas para importação de determinados modelos sem aumento de IPI. Este caso só será válido para investimentos em uma linha de produção para o mesmo ou gastos com tecnologia nos demais produtos.

Agora vamos esperar que estas cotas estejam definidas pelo governo, o que deverá acontecer em alguns meses. Com isso, novas e velhas marcas estrangeiras poderão novamente pensar em vender seus carros no país.

O mercado nacional já mostrou que tem potencial para atrair investimentos de segmentos diversos. De carros  populares a modelos de luxo de marcas Premium, todos querem ganhar um pedaço maior do mercado nacional.

[Fonte: Estadão]