Feira de beleza atrai importadores ao Brasil

Beauty Fair ocorre a partir de 07 de setembro na capital paulista e se prepara para receber compradores de fora do País. No ano passado, mostra teve visitantes de Dubai.

Da redação – ANBA

São Paulo – A feira internacional de beleza profissional, a Beauty Fair, vai ocorrer de 07 a 10 de setembro, em São Paulo, e deve atrair importadores de várias regiões do mundo. De acordo com informações divulgadas pela organização, virão compradores dos Estados Unidos, México, Inglaterra, Itália, Polônia, Espanha, Portugal, Japão, China, Coreia do Sul, além da África e América do Sul. Na edição do ano passado a mostra recebeu importadores de Dubai.

Entre brasileiros e estrangeiros, a feira projeta presença de 140 mil visitantes, o que significa crescimento de visitas sobre o ano passado, quando foram recebidas 138 mil pessoas. A previsão dos organizadores é que a Beauty Fair gere R$ 450 milhões em negócios, contra R$ 430 milhões realizados na edição passada. O número de marcas expositoras é 1 mil, o mesmo de 2012, de setores como maquiagem, perfumaria, manicure, estética, entre outros.

Além de importadores, também virão profissionais de destaque internacional do mercado de beleza, como a esteticista corporal e massoterapeuta Gaelle Le Corre, da Suíça, além do maquiador de celebridades Quinn Murphy, dos Estados Unidos, e a visagista e make-up artist, Maggie Anselmo, da Itália. Eles darão palestras sobre os seus trabalhos. Haverá também expositores estrangeiros e países como China e Estados Unidos terão pavilhões próprios.

A feira ocorre no Expo Center Norte em uma área de 82 mil metros quadrados. De acordo com os organizadores, a Beauty Fair é atualmente o mais importante evento de cosméticos, beleza e bem estar das Américas. Os visitantes são desde profissionais da área de beleza, como maquiadores, manicures e cabeleireiros, até comerciantes como importadores, distribuidores, representantes de farmácias, hipermercados, entre outros.

Além da exposição em si, haverá congresso de estética, que vai mostrar as novas técnicas internacionais, workshop profissional, com as tendências em cortes de cabelos e penteados, além de encontros de formação voltados para manicures e depiladores. Um fórum de negócios do varejo de beleza, feito pela consultoria Gouvêa de Souza, vai abordar hábitos dos consumidores de beleza. Também haverá workshop de negócios e fórum sob a curadoria do Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getúlio Vargas.

Serviço

9º Beauty Fair
De 07 a 10 de setembro de 2013
Expocenter Norte – Pavilhões Vermelho, Verde, Branco e Azul
Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo – SP
Dia 07 das 12h às 20h e de 08 a 10 de setembro, das 10h às 20h
Site: www.beautyfair.com.br

Eike depende de BNDES para vender empresa de logística

Para que possa vender o controle do porto do Açu para o fundo americano EIG, o empresário Eike Batista vai precisar contar com a boa vontade do BNDES.

A Folha apurou que uma das condições para o negócio ser fechado é que todas as dívidas de curto prazo da empresa estejam equacionadas.

O banco estatal emprestou R$ 518,6 milhões à LLX, empresa que está construindo o porto do Açu, em São João da Barra, no Rio. Esse empréstimo, que vai a R$ 546,3 milhões contando os juros, vence em setembro.

A LLX informou que está em “negociações avançadas” com o BNDES para rolar a dívida, mas não quis comentar os detalhes do acordo com a EIG. O BNDES e a EIG não deram entrevista.

A empresa também deve R$ 813,1 milhões ao Bradesco (ou R$ 851,3 milhões com juros). Desse total, R$ 467,7 milhões venceram em abril, mas o banco postergou o pagamento para outubro de 2014 — um prazo de 18 meses, o que levou a dívida a deixar de ser de curto prazo (12 meses).

Outro empréstimo, de R$ 345,2 milhões, vence em fevereiro de 2014.

A EIG e a LLX assinaram um termo de compromisso para que o grupo americano injete R$ 1,3 bilhão na empresa via aumento de capital.

Os americanos insistem que o dinheiro precisa ser usado nos pesados investimentos exigidos para terminar as obras do porto do Açu. Daí a necessidade de resolver as dívidas de curto prazo.

Desde o início da construção do porto até agora, a LLX já investiu R$ 2,8 bilhões. A empresa não divulga o quanto ainda precisa gastar para terminar as obras. A previsão era investir R$ 4 bilhões até 2014, mas o plano de negócios está sendo revisto.

Para analistas, rolar as dívidas de Eike para permitir que suas empresas encontrem comprador é a melhor opção para os bancos. O movimento evita que esses valores sejam considerados prejuízos pelas instituições.

O grupo EBX enfrenta uma profunda crise de credibilidade, que derrubou o valor das ações e secou seu crédito.

Eike está vendendo suas empresas para pagar dívidas. Já passou o controle da MPX (energia) para a alemã E.ON e tenta vender MMX (mineração) e OGX (petróleo).

CAIXA

Outro credor-chave da LLX é a Caixa, que emprestou R$ 750 milhões à empresa em setembro último, quando a crise do grupo de Eike dava os primeiro sinais.

A Caixa coordenou uma emissão de debêntures (dívida) da LLX com vencimento em 15 anos. Segundo a Folha apurou, o banco subscreveu a totalidade dos papéis.

A LLX não divulga quem comprou as debêntures. A Caixa tampouco comentou.

Com os juros e a amortização, a dívida da empresa de logística de Eike com a Caixa chega a R$ 829,7 milhões.

Mas, por se tratar de dívida de longo prazo com carência de três anos para começar a pagar os juros, não interfere no negócio com a EIG.

Fonte: Folha de São Paulo/RAQUEL LANDIM DE SÃO PAULO

Mercados e oportunidades para exportações

Brasília – O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior informou hoje (16) que foi concluída a atualização do Sistema Radar Comercial relativa ao período de 2010 a 2012. A ferramenta foi desenvolvida para permitir a identificação de mercados e oportunidades para as exportações brasileiras. Feitas a partir da divulgação de dados oficiais de 84 países, as atualizações comportam 95% do comércio mundial.

Para consultar o banco de dados é necessário cadastrar-se na página da ferramenta na internet. Entre as informações recentes incluídas no sistema estão, por exemplo, análises de mercado da Bulgária, Costa Rica, do Paraguai e de Togo. As pesquisas podem ser programadas para fazer cruzamento de dados e permitir a comparação de mercados e variáveis. As análises são organizadas por triênio, para evitar sazonalidades e apontar tendências mercadológicas.

Mariana Branco
Repórter da Agência Brasil
Edição: Fábio Massalli


Links referenciados

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
http://www.mdic.gov.br

Agência Brasil
http://www.agenciabrasil.gov.br