Comércio exterior chinês cresce 9,3% em novembro

O valor do comércio exterior da China em novembro superou 370 bilhões de dólares, representando um aumento de 9,3%. O anúncio foi feito ontem (8) pelos Serviços de Alfândega da China.

No mesmo mês, as exportações renderam US$ 202,2 bilhões. Esta foi a primeira vez que o volume superou os US$200 bilhões. Em comparação com o mesmo período do ano passado, as exportações registraram um aumento de 12,7%, enquanto as importações cresceram 5,3% com um volume de US$168,4 bilhões.

Especialistas acreditam que o aumento está relacionado com a melhoria da economia global, com o aproximar do Natal e políticas preferenciais governamentais.

Exportação de calçados brasileiros tem queda de mais de 15%

Da Redação

Novo Hamburgo  – As exportações de calçados voltaram a cair no mês de novembro. Depois da recuperação de outubro, quando os embarques cresceram 24,7% com relação a setembro e 9% no comparativo com o mesmo mês do ano passado, as vendas brasileiras no exterior caíram novamente.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), os embarques de mais de 9,7 milhões de pares geraram US$ 82,9 milhões em novembro, valor 15,8% inferior ao registrado no mesmo mês de 2011. Com relação ao mês de outubro (US$ 110 milhões) a queda foi ainda maior, de 24,8%. No acumulado dos 11 meses do ano foram exportados o equivalente a US$ 994,7 milhões, 15,4% menos do que registrado em 2011 (US$ 1,17 bilhão).

Por outro lado, as importações seguem em alta. No mês de novembro foi importado o equivalente a US$ 30,4 milhões. No acumulado do ano as importações já aumentaram 15,6% (US$ 409,9 milhões para US$ 473,7 milhões). As origens dos produtos seguem sendo Vietnã (US$ 274,5 milhões no acumulado), Indonésia (US$ 102,5 milhões) e China (US$ 101,2 milhões). Esses países aumentaram duas compras em 47,4%; 10,8%; e 4,6%; respectivamente.

Estados

Apesar da queda de mais de 33,7% no faturamento com exportações no período de janeiro a novembro deste ano, o Rio Grande do Sul segue como o maior exportador brasileiro. No acumulado deste ano os gaúchos embarcaram o equivalente a US$ 346,1 milhões ante os mais de US$ 522,1 milhões registrados em 2011. O Ceará é o segundo estado do ranking, com US$ 288,5 milhões em exportações, 8,8% menos do que no ano passado. São Paulo, que acumula queda de 4,1% no ano, registrou US$ 111,9 milhões. O quarto colocado é a Paraíba, único estado com resultados positivos entre os principais exportadores brasileiros. Os paraibanos embarcaram o equivalente a US$ 100,3 milhões, 31,1% mais do que em 2011.

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Após superávit, China deve elevar importações

Agência Estado

A China deverá implementar medidas para aumentar as importações após o país registrar  um superávit comercial de US$ 5,35 bilhões em março, disse Wei Yao, economista para a China da Société Générale. “Olhando para os números de importação fracos, (a China) provavelmente pode implementar algumas medidas para promover importações, tal como o corte em tarifas de importação, ou o incentivo a algumas importações de alta tecnologia”, afirmou a especialista.

Em geral, os dados de comércio divulgado são “muito preocupantes”, porque confirmam um certo grau de desaceleração interna e refletem uma correção em curso no mercado imobiliário chinês, ponderou Wei Yao. Em termos de política monetária, os dados “devem empurrar as autoridades para um afrouxamento ainda maior” com prováveis cortes, em abril, nas taxas de reservas exigidas para os bancos, disse.

O crescimento das importações mais fraco do que o esperado derrubou os mercados chineses. O índice Shanghai Composite da Bolsa de Xangai caiu 0,92% no meio do sessão, aos 2.264,74 pontos. “O declínio acentuado das importações da China sugeriu enfraquecimento da demanda interna, levantando preocupações sobre a economialocal”, explicou Zhou Xu, um analista da Nanjing Securities. As informações são da Dow Jones.